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Antevisão Boavista FC X FC Porto – Nuno Espirito Santo

O regresso à competição na Liga NOS reserva ao FC Porto uma curta mas tradicionalmente difícil deslocação ao Estádio do Bessa, para disputar a partida da 23.ª jornada, frente ao Boavista. Embalados por uma série de seis vitórias no campeonato, os portistas partem para o dérbi da cidade Invicta (domingo, 20h15) em busca de um triunfo que o treinador Nuno Espírito Santo considera “fundamental” na caminhada para o ambicionado título, frente a uma formação que já leva três jogos sem conhecer o amargo sabor da derrota.

Na conferência de imprensa de antevisão do encontro, o técnico elogiou a “boa equipa” e a “boa ideia de jogo” dos axadrezados, mas deixou bem clara a mensagem que tem passado nas últimas partidas dos azuis e brancos: independentemente do adversário, o FC Porto pensa apenas no seu jogo e em impor a sua força.

Uma certeza para o técnico é que no relvado do Bessa não vão estar Felipe (castigo) e Herrera (lesão), algo que não o preocupa em demasia. Isto porque um dos seus motivos de satisfação é o facto de que sempre que chamou jogadores menos utilizados obteve uma resposta positiva, e, por isso, garante que os que entrarem em campo no domingo têm a sua total confiança. Confiança de Nuno tem também Alex Telles, expulso no jogo frente à Juventus, uma vez que o técnico afirmou que o brasileiro tomou consciência da situação e “cresceu”.

O bom Boavista e o pensamento na própria equipa
“Conhecemos bem o Boavista. Sabemos que eles têm melhorado e que as suas prestações têm sido boas. Vão em três jogos sem perder e por isso esperamos um jogo difícil, frente a uma formação com bons jogadores e com uma boa ideia de jogo. Mas essencialmente projetamos o nosso, o que queremos fazer e o quanto queremos condicionar o adversário e impor a nossa força. Isto porque vencer é fundamental para nós.”

Confiança em todos os jogadores
“Ainda não temos uma decisão final, mas tomamos sempre em atenção o momento dos jogadores, do rival, e do que queremos projetar no jogo. A prova disso é que cada vez que optámos por trocar um jogador o seu rendimento foi muito bom…e isso deixa-nos muito satisfeitos. Demonstra também a maneira como os jogadores trabalham e como estão focados nos objetivos da equipa.”

As ausências de Herrera e Felipe
“O Hector sofreu, como todos vimos, um traumatismo forte. É algo difícil de entender e de explicar no contexto do jogo, mas a realidade é que ele é baixa. Em relação à entrada do Boly e à saída do Felipe, o que achamos é que sempre que os jogadores tem sido chamados os rendimentos são imediatos. Temos a plena convicção que assim será no caso do Boly, que tem treinado bem, é um excelente profissional e um jogador de imensa qualidade.”

O crescimento de Alex Telles
“Naturalmente que o Alex [Telles], como todos nós, ficou triste com o que se passou. Mas penso que o fundamental não é o pedido de desculpas, mas sim o aprender com os erros. Ele teve consciência, aprendeu e cresceu.”

O nível atual da equipa
“A equipa está na luta pelo título. É a realidade. O processo de crescimento nunca termina e tentamos sempre melhorar a cada jogo.”

Juventus como prova de união da equipa
“É normal que o jogo frente à Juventus, pela maneira como se desenrolou, tenha provocado cansaço na equipa, que jogou muito tempo em inferioridade numérica. Mas ao mesmo tempo reforçou o que nós consideramos que tem sido norma no nosso jogo: a solidariedade e a união…e isso deixa-nos confiantes. É um dérbi. Nós, que estamos há muito tempo ligados ao FC Porto, sabemos muito bem o que representa defrontar o Boavista e por isso queremos muito dar uma grande alegria e satisfação aos nossos adeptos.”

A influência da Liga dos Campeões no campeonato
“Após o jogo de quarta-feira iniciámos a preparação para o nosso principal objetivo, que é o campeonato. E neste momento o nosso objetivo é competir no Estádio do Bessa e conquistar os três pontos, que são fundamentais para conseguir aquilo que queremos, que é o título.”

Retribuir apoio dos adeptos com vitórias
“Queremos retribuir o apoio que os adeptos nos têm dado e a melhor maneira de o fazer é competir, jogar no máximo das nossas forças e conseguir uma vitória.”

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