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Cidade do Porto

Avança o projeto de reabilitação total do Quarteirão de D. João I

O maior ponto de degradação urbana da Baixa do Porto tem os dias contados. Avança o processo para reabilitação do Quarteirão de D. João I, onde vai nascer um projeto que privilegia a habitação, com a criação de cerca de 100 fogos. Engloba parque de estacionamento, entre outras valências, e atribuirá à cidade uma nova praça interior.

Em causa está uma área com 28.500 metros quadrados, o vulgo “quarteirão da Casa Forte” situado próximo do Mercado do Bolhão, delimitado pelas ruas de Sá da Bandeira, Formosa e Bonjardim e Travessa do Bonjardim. Batizado, entretanto, de “Bonjardim City Block”, o projeto imobiliário – cujo valor base foi fixado em 27 milhões de euros – está a ser disputado por cinco investidores, três estrangeiros e dois nacionais. A notícia é avançada pelo Expresso, a propósito do encerramento da fase de receção de candidaturas. Como avança o jornal, “prevê-se agora um período de alguns meses para a escolha do candidato final”.

O projeto é fruto de uma parceria público-privada entre a Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) e a sociedade gestora do Millenium BCP, com sede neste quarteirão. Pela sua centralidade e sobretudo por pôr cobro a um cenário de abandono com mais de dez anos, o empreendimento, um dos maiores da Baixa do Porto, tem contado com o apoio da autarquia local. O processo de reabilitação implicou já trabalhos de demolição, como o Porto. noticiou.

Além da significativa vocação residencial (cerca de 13 mil metros quadrados), o “Bonjardim City Block” inclui áreas comerciais, com lojas nos pisos térreos, uma unidade hoteleira e parque de estacionamento subterrâneo para 560 viaturas. Integra 23 edifícios, sendo que o conjunto manterá as fachadas da Rua de Sá da Bandeira.

Lê-se ainda no Expresso que a praça central do empreendimento, um espaço público, será “maior do que a própria Praça D. João I”, interligando o conjunto edificado e possibilitando “a mobilidade entre as artérias que circunscrevem a área de intervenção”.

Fonte: PORTO.

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