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Porto de Leixões vai tornar-se num «porto de excelência»

O Porto de Leixões, em Matosinhos, vai receber um investimento de 379 milhões de euros até 2030 para se tornar num “porto de excelência e indutor de criação de valor e desenvolvimento sustentável”, refere um documento do Governo.

Este investimento, inscrito no Plano Nacional de Investimentos (PNI) 2030, vai possibilitar o aumento da capacidade do porto em carga contentorizada com a construção de um novo terminal de contentores, estimando-se um impacto económico de cerca de 218 milhões de euros.

Outra das alterações passa pela reformulação do terminal de contentores norte, incluindo a adaptação à movimentação de outras mercadorias, nomeadamente de carga Ro-Ro [carga que entra no navio pelos seus próprios meios, através de rampa de acesso], a melhoria das condições de movimentação de contentores e o aumento de capacidade de movimentação de cargas.

De acordo com o PNI, prevê-se ainda aumentar a oferta para a movimentação de navios de granéis sólidos, nomeadamente agroalimentares, de carga geral e de Ro-Ro de maiores dimensões através da construção de um novo terminal multiusos com fundos a -14 metros, perspetivando-se que vá gerar um produto anual adicional de cerca de 3,5 milhões de euros.

Os principais benefícios destas empreitadas assentam no aumento da competitividade do Porto de Leixões e da economia nacional, criação de postos de trabalho, redução de emissões de GEE (Gases com Efeito de Estufa), redução de congestionamento rodoviário e melhoria do nível de serviço e segurança, salienta.

“Contribuir para a eficiência operacional e polivalência deste porto enquanto maior porto exportador nacional de `hinterland´ em contentores e maior porto nacional na movimentação de carga Ro-Ro com impacto direto na economia e na criação de postos de trabalho”, sustenta o PNI.

Estes trabalhos visam criar condições para a atração e fixação de agentes da logística através do aumento da capacidade de armazenagem de segunda linha do Porto de Leixões na Plataforma Logística, promovendo a eficiência global e intermodalidade, por forma a criar valor acrescentado às mercadorias.

Este investimento contribuirá ainda para uma redução anual dos custos sociais da utilização do transporte rodoviário em cerca de 63 milhões de euros, explica o documento.

Assim como para aumentar a sustentabilidade ambiental do porto com a diminuição da pegada ambiental, essencialmente através do aumento da eficiência na movimentação de cargas.

Trata-se de um investimento “público tradicional” que será executado também com recurso “à iniciativa privada”.

O Programa Nacional de Investimentos 2030 conta com 72 projetos num investimento de 21.950 milhões de euros.

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