“A maior ‘arca fotográfica’ do mundo” chega ao Porto pela National Geographic

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A maior ‘arca fotográfica’ do mundo”, assim se pode descrever o projeto internacional ‘Photo Ark’, do conceituado fotógrafo Joel Sartore, que a National Geographic traz a Portugal.

Este parceiro da National Geographic há mais de 20 anos reúne milhares de fotografias de espécies em perigo e a exposição abrirá ao público a 17 de outubro, numa cerimónia que conta com a presença do seu mentor.

Este projeto, como refere o comunicado enviado à redação do Notícias ao Minuto, materializa “o compromisso de fotografar todas as espécies em cativeiro do mundo e o intuito é levar as pessoas a encantarem-se pela biodiversidade do nosso planeta e a protegê-la”.

Com início em 2006, o projeto de Joel Sartore conta já com 7.000 espécies documentadas.

A exposição que já passou por vários países, como os Estados Unidos e a Austrália, estará em exibição na recém-inaugurada Galeria de Biodiversidade – Centro Ciência Viva, do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto.

O autor da obra espera conseguir “sensibilizar os portugueses para um desafio à escala mundial: a necessidade de preservação da vida selvagem e da biodiversidade. Ao protegermos a biodiversidade, estamos de facto a salvar o planeta e a espécie humana”.

Para Vera Pinto Pereira, vice-presidente executiva da National Geographic Partners em Portugal e Espanha ,“o projeto Photo Ark é uma das missões mais importantes da National Geographic. Através do extraordinário trabalho de Joel Sartore, esperamos inspirar e sensibilizar os portugueses para esta missão. Sabemos que até os mais pequenos gestos podem ter um impacto muito positivo no futuro destas espécies e do mundo animal. Por isso é tão importante mobilizar todos, porque todos podemos fazer a diferença.”

Já Nuno Ferrand de Almeida, diretor do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto, considera que o que se “transmite vai muito além das fantásticas fotografias com que o autor nos presenteia. Ao olharmos para as espécies da exposição é impossível ficarmos indiferentes a este problema, que é de todos nós e para a resolução do qual todos podemos contribuir”.

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