O Centro Hospitalar do Porto, onde se insere o Santo António, voltou a liderar o ranking de comparação de desempenho na categoria dos hospitais centrais e universitários, que avalia a prestação de cuidados das unidades. Este ano os prémios foram atribuídos em duas classes – Consistência e Evolução Clínica – e esta unidade venceu em ambas. Numa lista de 10 premiados, nove são do norte.
Pelo quarto ano consecutivo, o Centro Hospitalar do Porto (CHP) – que além do Santo António integra o Centro Materno Infantil do Norte e o Joaquim Urbano – ficou à frente na lista dos hospitais mais bem cotados do país, na avaliação feita entre hospitais centrais e universitários nas duas classificações apresentadas pela empresa IASIST.
Uma mede a consistência dos hospitais que estiveram no ranking nos últimos três anos, a outra avalia a melhor evolução nos indicadores clínicos no mesmo período.
“Os prémios traduzem-se em qualidade de serviço aos utentes porque, para além de mantermos um prémio de Consistência, temos um prémio de Evolução – o que quer dizer que mesmo sendo os primeiros é sempre possível evoluir e melhorar”, disse aos jornalistas Paulo Barbosa, presidente do Conselho de Administração do CHP, acrescentando que “a comparação da atividade dos hospitais é fundamental para a melhoria dos mesmos”.
Na classe de Consistência, o ranking elegeu também o Hospital Santa Maria Maior, de Barcelos, (grupo B, dos hospitais de pequena dimensão); o Centro Hospitalar Tâmega e Sousa (grupo C, pequena e média dimensão); o Hospital de Braga (grupo D, média e grande dimensão) e na classe das Unidades Locais de Saúde (ULS) a distinção foi para o Hospital de Santa Luzia da ULS do Alto Minho.
Na classe da Evolução Clínica, no grupo B, o prémio foi atribuído ao Hospital da Prelada, tendo o Hospital da Horta recebido uma menção honrosa. No grupo C, ficou em primeiro lugar o Hospital da Senhora da Oliveira, em Guimarães, e, no grupo D, o Hospital Professor Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra). No grupo ULS, a distinção foi para a ULS do Nordeste – que integra os hospitais de Bragança. Macedo de Cavaleiros e Mirandela.
Na opinião de Paulo Barbosa, o facto dos lugares de topo estarem a ser ocupados por hospitais do norte “não põe em causa a qualidade” dos restantes. “As diferenças são diferenças estatísticas, estamos a falar de variações de centésimo de ponto. Se calhar alguns hospitais do norte começaram mais cedo a trabalhar e a preocuparem-se por estas áreas da qualidade e isso traduz-se nos resultados consistentes”, disse.