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Grammy 2018: Bruno Mars foi o grande vencedor

Bruno Mars foi o grande vencedor da cerimónia de entrega dos prémios Grammy, que este ano teve lugar no Madison Square Garden, em Nova Iorque. O cantor havaiano levou para casa os prémios das seis categorias para as quais estava nomeado: “Melhor álbum do ano”, “Melhor música do Ano”, “Melhor gravação do Ano”, “Melhor performance R&B”, “Melhor Música R&B” e “Melhor álbum R&B”.

O álbum “24k magic” conquistou ainda o prémio “Melhor engenharia de som”, um troféu para a equipa técnica que produziu o disco.

Já Kendrick Lamar, o grande favorito a ser o “rei” da noite, arrecadou apenas quatro prémios nas categorias de Rap, entre os quais o melhor álbum com o disco “Damn” e a melhor música com “Humble”.

Jay-Z foi o grande derrotado da noite. Apesar de ser o artista a entrar na cerimónia com mais nomeações, o marido de Beyoncé não levou para casa nem uma grafonola dourada. No entanto, não foi esquecido: Kendrick Lamar recordou-o como um dos artistas que o inspiraram a “fazer rimas” e durante o seu discurso de agradecimento deixa a dica “Jay-Z a presidente”.

Alessia Cara venceu o troféu de “Melhor Novo Artista” (artista revelação do ano). Já Ed Sheeran foi o grande vencedor nas categorias POP, tendo o seu álbum “÷ (Divide)” conquistado o galardão de melhor do ano.

A noite também não foi simpática para “Despacito” de Luis Fonsi, que ao contrário do que se previa, não venceu nenhuma categoria.

Nas categorias do rock, The War on Drugs conquistou o galardão de melhor álbum e os Foo Fighters venceram a melhor música do ano.

O pontapé de saída na cerimónia de prémios foi dado por Kendrick Lamar, que ao lado de Bono e The Edge (dos U2), e do comediante Dave Chapelle, deixou a plateia ao rubro com uma atuação de “XXX” e “DNA”. Com James Corden como anfitrião da gala, os prémios Grammy prosseguiram com Lady Gaga ao piano, que comoveu o público com “Joane”, uma música dedicada à sua falecida tia, misturada com “Million Reasons”.

Sam Smith e Pink foram outros dos nomes que subiram ao palco do Madison Square Garden com “Pray” e “Wild Hearts Can’t Be Broken”, respetivamente. Rihanna, Dj Khaled e Bryson Tiller apresentaramm, lado a lado, o seu já conhecido ‘hit musical’ “Whil Thoughts”, um dos momentos mais aplaudidos da noite.

Uma dupla improvável mas que arrancou vários aplausos, foi Elton John e Miley Cyrus, que junta protagonizou uma das atuações mais nostálgicas da noite, ao reviverem a música “Tiny Dancer”, um êxito que brilhou em 1971. Numa atuação pré-gravada junto ao Rio Hudson, os U2 (que atuam em Portugal a 16 e 17 de setembro) cantaram “Get Out of Your Own Way”, onde aludiram ao sonho americano, com a Estátua da Liberdade como pano de fundo.

Os críticos acreditam que a atuação da noite esteve entregue a Kesha, que juntamente com outras artistas de várias gerações, se emocionou ao cantar “Praying”. Vestidas de branco, as cantoras fizeram uma alegoria ao movimento #TimesUp, recordando que não é so em Hollywood que o assédio sexual contra as mulheres existe. Recorde-se que Kesha foi uma das celebridades que deu a cara pelo abuso sexual, ao acusar o seu produtor Dr. Luke de lhe ter disferido vários tipos de abusos sexuais e psicológicos.

 

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