CTT abrem dois postos no Porto na sequência do encerramento de três

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Os CTT vão abrir dois novos postos no Porto: na zona do Campo Alegre e junto ao hospital São João. No início do ano, encerraram no Porto três lojas dos CTT.

Os CTT estão a abrir dois novos postos no Porto, assegurou esta sexta-feira a câmara local, referindo-se a um processo que teve início com o anúncio de encerramento de três das atuais estações da cidade.

Em comunicado publicado no seu portal oficial, a autarquia do Porto confirma que a somar à nova loja localizada na zona do Campo Alegre, que abriu no início desta semana, abrirá segunda-feira um novo posto junto ao hospital São João, o qual é descrito pela administração dos CTT como “um dos mais modernos do país”.

Em sentido inverso fecham os postos da Galiza – que fica a cerca de 350 metros da nova loja do Campo Alegre – bem como os do Amial e Asprela.

“A integralidade dos serviços postais, a que se juntam ainda o pagamento de vales de prestações sociais e de faturas, continuarão a estar disponíveis nestas novas localizações, sem qualquer descontinuidade do serviço à população”, asseguraram os CTT à Câmara do Porto, conforme é citado no comunicado camarário.

A empresa prometeu à autarquia “manter a proximidade com as populações no decurso do ajustamento da sua rede de retalho”, continua a nota.

Ainda segundo a Câmara do Porto, a informação divulgada pela administração dos CTT refere que “este ajustamento da rede de retalho não tem qualquer impacto na distribuição de correio, uma vez que a rede de carteiros é totalmente autónoma”.

Recorde-se que o encerramento da loja do Amial não constava da lista de 22 postos a fechar anunciada no início do ano pelos CTT.

O fecho de postos do correio tem vindo a espoletar reações de vários partidos políticos, autarquias e grupos de cidadão, bem como já motivou a criação de abaixo-assinados, bem como a realização de protestos.

A 9 de janeiro a câmara do Porto aprovou, por unanimidade, um protesto contra o encerramento de dois balcões dos CTT na cidade.

No texto, a autarquia questionava o Governo e pedia a medidas para garantir um serviço público de proximidade que, considerando que esse estava a ficar “prejudicado”.

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