Um grupo de residentes frustrou, este sábado, um assalto num edifício da zona da Foz, no Porto.
Eram três os presumíveis assaltantes, de origem estrangeira, que foram surpreendidos já no interior de um prédio contíguo ao Forte de São João Baptista da Foz, também conhecido como Castelo de São João da Foz, e que se preparariam para forçar a entrada num apartamento cujo dono se encontrava ausente.
O alerta foi dado por um dos moradores que surpreendeu “um estrangeiro, ainda jovem, com um comportamento suspeito” à entrada de um apartamento cujo locatário estaria ausente. O morador, que já viu o seu apartamento esvaziado de valores o ano passado quando regressava de um fim de semana prolongado, questionou o intruso sobre o que fazia ali, mas ele ter-se-á feito desentendido e gritado “numa língua estrangeira”.
O incidente alertou outros moradores que saíram para os patamares onde deram de caras com mais dois homens, “na casa dos 40 e 50 anos” e “com aspeto do Leste” que correram em direção às escadas onde se reagruparam.
Os moradores do prédio ainda pensaram em correr para a única saída do edifício e aí tentar impedir a fuga dos estranhos, mas “a sua postura” fê-los recuar na ideia do confronto, optando por deixar a saída livre. Quando a PSP foi chamada já os suspeitos tinham desaparecido, revelando-se vãs as tentativas de localização.
Ao JN, um dos residentes que se cruzaram com os estranhos falou da “experiência assustadora” e do receio de “repetição dos assaltos” que se vêm verificando na zona que, acredita, “chama a atenção dos larápios” em virtude do elevado número de edifícios antigos, sem grandes condições de segurança, habitados na sua maioria por portugueses e estrangeiros abastados.
O interlocutor falou de um “receio generalizado” de que este caso seja o prenúncio de nova onda de assaltos “a começar já neste fim de semana que, por ser prolongado, deixou muitas casas vazias”.