É um sistema de última geração que controla os semáforos de forma automática e remota, permite retirar maior partido do atual Centro de Gestão Integrada e melhora a circulação automóvel no Porto.
A autarquia, liderada por Rui Moreira, pretende renovar o ‘Big Brother’ da cidade com o sistema que prevê substituir 68 câmaras e instalar 272 controladores de tráfego, com um contrato de 7,78 milhões de euros.
A proposta será votada pela Câmara do Porto na terça-feira. “A grande diferença entre o atual e o futuro sistema consiste na interligação de todos os controladores de tráfego a um novo software de gestão e na migração de câmaras de vídeo analógicas para digital, o que irá permitir uma otimização de toda a rede semafórica”, indica a autarquia.
Pretende-se reduzir os custos de gestão e manutenção com equipamentos que estão tecnologicamente obsoletos e fazer face às crescentes necessidades de gestão da mobilidade, descreve a proposta camarária.
O sistema será adjudicado a um consórcio, que integra a Soltráfego, a Meo e a Aramis, que venceu o concurso público internacional. A Câmara do Porto deverá investir no novo sistema 278,5 mil euros ainda este ano, 1,6 milhões nos quatro anos seguintes e 911 mil euros em 2023.
Segundo a autarquia, o novo contrato deve estar “em condições de ser executado antes do término do atual”, ou seja, no final deste ano, até porque o município não tem “meios próprios para garantir a continuidade dos referidos serviços de manutenção e expansão”.
A atual monitorização integrada já demonstrou aumento da eficiência em áreas como segurança e proteção civil.
artigo CM