O ataque cibernético que o Facebook anunciou no último mês, e que afectou as contas de 50 milhões de utilizadores, culminou com o acesso aos nomes e contactos de 29 milhões, informou esta sexta-feira a rede social, de acordo com a Reuters.
De acordo com a empresa de Mark Zuckerberg, os hackers acederam ao nome e detalhes de contacto de 15 milhões de utilizadores. Isto inclui o número de telefone, e-mail ou ambos, dependendo dos dados que os utilizadores tinham associados à respectiva conta.
Outros 14 milhões de utilizadores, para além de terem exposta a informação referida acima, foi-lhes ainda extraído dados como o género, língua, estado civil, religião, naturalidade, cidade actual, data de nascimento, aparelhos utilizados para aceder ao facebook, posto de trabalho, educação e os últimos dez lugares sobre os quais pesquisaram ou que ficaram associados aos próprios através de uma tag (etiqueta virtual).
Este ataque, que teve lugar no final de Setembro, foi considerada a maior falha na segurança da história do Facebook.
A empresa assegurou que está a cooperar com o FBI para apurar os autores do ataque, mas não adiantou mais pormenores sobre quem ou que entidades estarão sob suspeita.