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Câmara anuncia construção do primeiro parque canino do Porto

Representando um investimento de 38.400 mil euros mais IVA, a câmara refere, em comunicado publicado na sua página oficial na internet, que a “experiência poderá ditar a criação de mais equipamentos semelhantes na cidade”.

A autarquia sustenta que a decisão de avançar com a criação da estrutura “assentou na constatação do aumento do número de animais de estimação na cidade, nomeadamente os cães”, tornando “evidente a necessidade de criar zonas específicas destinadas ao recreio e atividades destes” por forma a “fomentar a sua saudável e segura permanência no espaço público sem o uso de trela”.

As obras vão criar “dois parques caninos no Jardim de Paulo Vallada (também conhecido por Jardim das Pedras), um para cães de maior porte e outro para cães de menor porte”, e visam “inaugurar a instalação deste tipo de equipamentos no Porto e corresponder a uma ânsia da população de poder ter um local onde possa largar os seus cães em segurança”.

Informando que os “espaços são vedados e têm por objetivo permitir aos cães correr e brincar livremente, sem o uso de trela”, a autarquia frisa, no entanto, que a permanência dos animais “obedece às regras estabelecidas e afixadas em painel próprio no local”.

Com uma antecâmara na entrada de cada parque “para que os donos possam tirar as trelas”, a vedação do equipamento “será constituída por painéis em madeira, configurando um espaço aprazível e de saudável integração no Jardim de Paulo Vallada”, lê-se ainda na comunicação.

Os parques “serão dotados de diferentes equipamentos em madeira que permitem aos animais fazer exercícios em salto, em rampa ou em paliçada, de modo a promover o exercício físico, agilidade e destreza”, contemplando ainda “uma caixa de areia para que possam escavar”.

Naquele espaço serão plantadas “espécies arbóreas na sua envolvente, mantendo-se o relvado existente” e colocados “bancos em betão, bebedouros para humanos e bebedouros para caninos e papeleiras com dispensador de sacos para recolha e deposição de dejetos”.

Esta obra, a cargo da “empresa ERESERV, tem como prazo de duração 60 dias”, prometendo o município “avaliar e monitorizar a instalação e a utilização do novo equipamento por forma a avaliar uma eventual expansão da rede de parques caninos na cidade”.

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