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Agressor tem de se apresentar aos polícias em quem bateu

Dois agentes foram agredidos a murro no centro da cidade do Porto por um homem que foi depois detido e levado à esquadra do Heroísmo.

Aí, ameaçou os PSP de morte.

Levado a tribunal para aplicação das medidas de coação, ficou sujeito a apresentações periódicas semanais na mesma esquadra.

Os profissionais ficaram revoltados.

“Vejamos, um agente é agredido nas suas funções e, um ou dois dias depois, chegar à esquadra e ver que o indivíduo que o agrediu vai apresentar-se no seu próprio local de trabalho não é muito agradável”, referiu Carlos Torres, presidente do Sindicato Independente dos Agentes de Polícia (SIAP).

A lei prevê que os detidos sujeitos a esta medida de coação se apresentem na esquadra mais próxima de casa, o que leva o SIAP a pedir uma revisão: “Mesmo que a residência do agressor seja naquela área de atuação policial, deve poder apresentar-se numa outra esquadra ao lado.”

As agressões ocorreram no dia 30 de setembro. Sem que nada fizesse prever, quando os dois agentes interpelaram o homem, junto à Avenida dos Aliados e que seguia no lugar do pendura com a porta aberta, este partiu para a violência. Os polícias foram hospitalizados.

No último mês há registo de pelo menos quatro agressões graves a agentes. “Eles sabem que se agredirem um PSP são detidos, vão a tribunal e depois vão à sua vida. É preciso impedir que a impunidade paire no ar”, concluiu.

artigo CM
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