Figura carismática da cidade do Porto, Deocleciano Monteiro, que ficou conhecido por Duque da Ribeira, nasceu a 24 de Março de 1902, e morreu com 94 anos a 9 de Novembro de 1996.
Como o seu nome, Deocleciano, era difícil de pronunciar, a mãe passou a chamá-lo Duque da Ribeira, nome pelo qual viria a ser conhecido para o resto da sua vida.
Com apenas onze anos, salvou um homem de morrer afogado no Rio Douro, no Porto, e, a partir daí, foi protagonista, ao longo de décadas, de inúmeros salvamentos naquele local.
O Duque, que trabalhava como barqueiro no Douro, também retirou do rio os corpos de diversas pessoas que se afogaram.
Tornou-se na figura mais popular da Ribeira do Porto e foi alvo de diversas homenagens. A praça junto ao pilar da Ponte Luiz I acabou por receber o seu nome, já depois da sua morte, e, no local, foi colocada uma lápide.
Elevado ao estatuto de figura pública, o Duque da Ribeira conviveu com diversas personalidades nacionais e estrangeiras e no seu livro de autógrafos constavam as assinaturas da rainha Isabel II, de Inglaterra, dos presidentes da República portugueses Ramalho Eanes e Mário Soares e do presidente de Moçambique Samora Machel, entre outros.