Coletes Amarelos: Intervenção policial no Porto

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  • Um condutor afetado pelo bloqueio no Nó de Francos, no Porto – onde o túnel da rotunda esteve cortado cerca de meia hora – tentou agredir um manifestante, tendo-se gerado alguma confusão no local, que exigiu a intervenção da polícia, constatou a Lusa.
  • A PSP deteve um manifestante na Avenida AEP, no Porto. O homem, que usava um colete anti-balas, foi detido para ser identificado, uma vez que não se queria identificar na manifestação.

De cinco em cinco minutos a polícia dá tréguas aos manifestantes e deixa que se mobilizem para o meio da rua, travando o trânsito. Esgotados os cinco minutos, a polícia intervém com um cordão policial para deixar passar alguns carros. Da fila de trânsito há condutores que buzinam constantemente, ora em solidariedade com os manifestantes ora em protesto por estar retido no trânsito.

“Há tanta corrupção, tantos corruptos à solta que se livram de pagar o que devem. Estamos aqui a manifestar-nos para ter uma vida justa. Somos dos países que menos recebe e mais impostos paga e não desisti a termos um Portugal decente para os jovens morarem”, lamenta um taxista de 24 anos que se manifesta no Porto. Saiu às 4h30 do trabalho, foi a casa e depois seguiu para a manifestação. O taxista diz ainda que “isto é uma revolta popular, apartidária e sem o apoio de sindicatos que se demarcaram desta manifestação”.

Apesar de serem menos do que inicialmente estavam à espera, acreditam que o governo acabou de levar “com um balde de água fria em cima porque achavam que isto não ia dar em nada”.

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