Madureira confronta Paulo Gonçalves: “Devia era estar a almoçar no Linhó”
Foi num restaurante do Porto, na zona da Foz, que Fernando Madureira cruzou-se com Paulo Gonçalves.
O líder da claque dos Super Dragões dirigiu-se à mesa onde estava o antigo diretor jurídico da SAD e interpelou-o. O vídeo do momento logo circulou pelas redes sociais.
Source: Fernando Madureira confronta Paulo Gonçalves: "Devia era estar a almoçar no Linhó" by PDragoes
Ao Jornal de Noticias, Macaco contou o que as imagens não mostram:
“Fui almoçar com a minha esposa e ele estava lá com um miúdo e outro homem. Fui à mesa deles e perguntei-lhe se não tinha vergonha de andar na rua… Um gajo que está acusado de corromper árbitros, jogadores e funcionários judiciais. Depois disse-lhe que ele [Paulo Gonçalves], tal como o patrão dele, devia era estar a almoçar no [Estabelecimento Prisional] Linhó, a comer de marmita e não ali”
Depois de ter confrontado o antigo dirigente do Benfica, o líder da claque dos Super Dragões sentou-se “a almoçar, numa mesa ao lado e depois ele saiu”.
“Foi uma abordagem, confrontei-o por ele andar a prejudicar não só o F. C. Porto, mas o futebol, a justiça…”, rematou Fernando Madureira ao Jornal de Noticias
O Jornal de Noticias refere ainda na sua publicação que tentou ainda contactar Paulo Gonçalves, mas o advogado tinha o telemóvel desligado.
Entretanto os Super Dragões já reagiram e publicaram o comunicado transcrito abaixo:
“COMUNICADO
A Associação Super Dragões “não teve conhecimento ou participação nos actos que são imputados” a Fernando Madureira, que sempre “deu mostras de competência e integridade” no desempenho do seu papel de assessor para a administração da claque.
É, portanto, com “surpresa e perplexidade” que vemos as imagens que têm sido divulgadas pelos órgãos de comunicação social, “sejam as mesmas verdadeiras ou não (o que se desconhece, mas no que se quer crer)”, e obtidas de forma lícita ou não, com o consentimento dos envolvidos.
A Associação Super Dragões sente-se igualmente na necessidade de acrescentar que os actos que estão a ser assacados ao indivíduo Fernando Madureira “nada têm a ver com o prosseguimento do interesse e objecto da entidade colectiva”.
Reafirmamos, assim, a nossa “convicção e confiança” de que o Fernando Madureira “poderá demonstrar a licitude de todos os seus procedimentos e condutas”.
A Direcção.”