O tão esperado concerto de Diogo Piçarra, que esgotou dois meses depois de ser anunciada a Abrigo Tour 2019, aconteceu no passado sábado (dia 6) na Sala Suggia da Casa da Música. Esta digressão carateriza-se por ser mais intimista que as anteriores e conta com versões acústicas de algumas das músicas mais conhecidas do cantor. Durante cerca de uma hora e meia, o público deixou-se encantar pelo talento e humildade do artista.
Por volta das 21:40, Diogo Piçarra, acompanhado de uma guitarra acústica, e o pianista Francisco Aragão, entraram em palco. A receção foi muito calorosa, com aplausos, assobios e gritos de toda a audiência. O concerto começou com duas músicas do último EP do cantor: “Era Uma Vez” e “Abrigo”. O artista cantou mais alguns temas dos seus últimos álbuns, Espelho e do=s, sendo que em algumas músicas tocou uma guitarra elétrica e, quando chegou a vez de cantar “História”, despediu-se do seu instrumento e foi cantar para o meio da plateia.
O público demonstrou, desde o ínicio do espetáculo, que conhece todas as letras de cor e que o apreço que tem por Diogo Piçarra é muito grande. O artista não escondeu o carinho que tem pelos fãs do Norte, dizendo que o Porto é um dos sítios onde mais gosta de atuar e até mesmo que aquele estava a ser o melhor concerto de toda a digressão.
Depois de uma curtíssima pausa, o “homem da noite” voltou ao palco sozinho e sentou-se ao piano, que se encontrava ainda mais próximo da audiência. Começou por homenagear Linkin Park, uma banda que marcou a sua adolescência, com um medley de alguns dos seus êxitos. Ainda ao piano, convidou Antonio José para se juntar a ele e em conjunto cantaram o êxito bilíngue “A Donde Vás”. Depois do cantor espanhol sair de palco, Diogo Piçarra prosseguiu com “Tu e Eu” e “Volta”, duas músicas lançadas no início da sua carreira e que lhe trouxeram muito sucesso.
“Dialeto” foi o tema que cantou no que parecia ser o fim do concerto. No entanto, depois de um curto intervalo em que os fãs pediram “só mais uma”, Diogo Piçarra voltou para o palco e cantou “Só Existo Contigo”, “Trevo” e “Paraíso” em uníssono com o público, que o aplaudiu em pé e com um sorriso na cara.
por: Matilde Durães