Luís Cabaço, da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros, ANTROP, diz que as empresas têm reservas de combustível para aguentar “mais um ou dois dias”, mas que se o abastecimento “não for regularizado até à Páscoa a situação fica fora do controlo”.
A ANTROP está a fazer um levantamento junto das empresas e o sentimento é de expectativa e de preocupação. “A expectativa é que se chegue a um entendimento. Caso contrário, a situação ficará ingerível. Sem combustível, não conseguiremos cumprir o serviço público”, adianta Luís Cabaço, repetindo que “na generalidade das empresas há combustível para aguentar mais um ou dois dias”.
Na Área Metropolitana do Porto, a Sociedade de Transportes Coletivos, STCP, faz saber que “tem disponível combustível diesel que permite o funcionamento da frota no imediato”. Acrescenta ser, “no entanto, essencial e urgente o reabastecimento a curto prazo, de modo a evitar potenciais constrangimentos na operação regular”.
Também é assinalado que “a frota da STCP é composta por 419 viaturas, das quais somente 38% são movidas a diesel, sendo as restantes movidas a gás natural e 100% elétricas”.