Para celebrar os últimos dias de verão, a Câmara do Porto e a Fundação Casa da Música oferecem à cidade mais um ciclo de Concertos na Avenida, nos dias 6 e 7 de setembro. Serão duas noites em ambiente festivo, ao som da Orquestra Barroca e da Orquestra Sinfónica do Porto.Como habitualmente sucede no encerramento do verão, os Concertos na Avenida voltam à principal sala de visitas da cidade no fim de semana de 6 e 7 de setembro.
Coorganizado pela Câmara do Porto e a Fundação Casa da Música, o ciclo deste ano reserva mais dois concertos festivos, ambos marcados paras a 22 horas, em que serão protagonistas a Orquestra Barroca e a Orquestra Sinfónica do Porto. O acesso, como sempre, é livre.
ABERTURA COM A ORQUESTRA BARROCA
Depois do sucesso que foi a sua estreia no ano passado, a Orquestra Barroca regressa ao palco da Avenida dos Aliados, uma vez mais acompanhada do maestro, violinista e contratenor Dmitry Sinkovsky.
A noite começará com uma sinfonia de dança de Rebel, um estilo inventado por este compositor do Barroco francês que foi figura proeminente das cortes de Luís XIV e Luís XV. O ambiente festivo estará presente na Música Aquática de Händel, escrita para acompanhar o séquito real britânico em excursão pelo Rio Tamisa.
Depois de França e Inglaterra, esta viagem mágica terminará em Itália, com melodias contagiantes de Vivaldi, numa obra que dá protagonismo a vários instrumentos de sopro e aos tímpanos.
ORQUESTRA SINFÓNICA FECHA PROGRAMA
O tradicional concerto da Orquestra Sinfónica na Avenida dos Aliados representa, como habitualmente, uma das noites mais festivas da programação. Como não poderia deixar de ser, a música de dança será a principal convidada e chegará nas mais variadas formas e proveniências geográficas.
A utilização dos tamborins, címbalos e triângulo no Carnaval Romano de Berlioz dará o ambiente de uma festa popular, enquanto Ponchielli transportará o público para um baile elegante onde uma valsa passa por ambientes variados.
Desde o outro lado do oceano chegará a música do mais famoso bandoneonista da história e grande figura da música argentina, Astor Piazzolla, e ainda a partitura de Mason Bates que funde uma escrita orquestral inovadora com os ritmos da electrónica e do techno.