Avenidas do Brasil e de Montevideu vão ter novo esquema de mobilidade
Arrancam nesta terça-feira, 20 de agosto, as obras nas avenidas do Brasil e de Montevideu, na frente de mar, que visam a beneficiação da faixa de rodagem e passeio poente através da recuperação do estado dos pavimentos e implementação de um novo esquema de mobilidade local, com vista a melhorar a segurança rodoviária e pedonal.A principal alteração passa pela integração, ao nível da faixa de rodagem, da ciclovia bidirecional que anteriormente se localizava nos passeios marítimos em zona de partilha com os peões. Este passará a ser um canal exclusivamente dedicado à mobilidade clicável e não apenas de caráter lúdico, com efeito na diminuição dos riscos de segurança para ciclistas e peões.
Este modelo dá continuidade à intervenção na Rua do Coronel Raúl Peres, onde a interação entre bicicletas, peões e automóveis se faz de modo seguro e organizado, ao estabelecer prioridades de circulação entre os diferentes modos de transporte e garantir a fluidez do tráfego.
Relativamente ao trânsito pedonal, é esperado o aumento significativo da segurança e acessibilidade com a criação de novas passadeiras, protegidas com semáforos e com um tempo único de verde para os atravessamentos de pessoas. Ou seja, serão eliminadas todas as situações de conflito em que o verde para peões convive com o verde para o automóvel quando este muda de direção. De notar que esta é uma medida que o Município do Porto tem vindo a implementar, progressivamente, em todas as interceções com semáforos.
Não menos importante é o facto de todos os atravessamentos passarem a ser rebaixados e dotados de pisos táteis, outras das ações nas quais o Município tem apostado nos atravessamentos da cidade, com vista à melhoria da acessibilidade no espaço público.
A largura das vias rodoviárias destas artérias será encurtada, mas será mantida a capacidade de escoamento, com uma redução da velocidade. Também os lugares de estacionamento e de cargas e descargas atualmente existentes no lado nascente permanecerão inalterados.
Esta empreitada, gerida pela GO Porto, EM., representa um investimento que ronda os 400 mil euros, com um prazo de 45 dias para realização dos trabalhos, distribuídos por quatro fases de construção.