A escritora JK Rowling tinha 25 anos quando concorreu a um lugar como professora de inglês no Porto: “Era em Portugal, um país que eu não conhecia e em cuja língua em não conseguia dizer uma única palavra”, conta, num texto publicado este sábado no jornal britânico The Guardian.
“Apaixonei-me pelo Porto e ainda o amo”, escreve a autora dos populares livros de Harry Potter. “Fiquei encantada com o fado, a música tradicional melancólica que reflete os próprios portugueses que, de acordo com a minha experiência, têm uma calma e uma gentileza únicas entre os povos latinos que encontrei até agora. As espetaculares pontes da cidade, as suas vertiginosas margens do rio, os íngremes edifícios antigos, as tradicionais casas do vinho do Porto, as largas praças: fiquei extasiada com tudo isto.”
Desafiada pelo jornal a escrever uma carta “à Europa”, em que conte a sua relação com o continente e o modo como a União Europeia foi importante para si, a escritora inglesa conta também as suas aventuras de juventude, quando viajou à Alemanha para conhecer a sua penfriend (amiga por correspondência), Hanna, quando foi a França para conhecer outra amiga, Adele, e ainda como, com apenas 16 anos, andou à boleia pela Áustria com a melhor amiga. E, por fim, lembra como se mudou para o Porto e o impacto que a cidade portuguesa teve nela.
Além de JK Rowling, o artigo tem ainda textos de Neil Gaiman, Mary Beard, Jeffrey Boakye, Shami Chakrabarti, Frank Cottrell Boyce. Alan Hollinghurst, Micel Faber, Sandi Toksvig e Tony Robinson.
Artigo transcrito de: Diário de Notícias