Caso suspeito de coronavírus no Hospital São João deu negativo
O resultado das análises laboratoriais no caso da pessoa suspeita de infeção por coronavírus em observação no Hospital São João, no Porto, foi negativo, disse a agência Lusa uma fonte do Serviço Nacional de Saúde.
O homem, de nacionalidade estrangeira e que se encontrava na zona de Felgueiras, distrito do Porto, foi levado na sexta-feira, ao hospital de São João com infeção respiratória.
O período de incubação do vírus é de 14 dias e o homem regressou da China no dia 22 de janeiro, onde teria contactado uma pessoa supostamente infetada pelo 2019-nCoV (Coronavírus).
Com este resultado negativo, Portugal mantinha-se, até meio da manhã de hoje, sem registo oficial de qualquer pessoa infetada por coronavírus.
Isto porque uma primeira suspeita, envolvendo um homem regressado da China em 25 de janeiro e observado no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, foi afastada no dia seguinte, também após realização de exames.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na quinta-feira uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional por causa do surto do novo coronavírus, que já provocou 259 mortos na China, que supõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
A ministra da Saúde portuguesa, Marta Temido, assegurou que os hospitais de Portugal estão preparados para lidar com uma eventual epidemia e que a situação está a ser tratada de forma “tranquila, mas rigorosa”.
Os sintomas associados à infeção causada pelo novo coronavírus são mais intensos do que uma gripe e incluem febre, dor, mal-estar geral e dificuldades respiratórias, como falta de ar.
A DGS pediu a quem regresse de Wuhan ou de outras regiões afetadas na China e que apresente febre, tosse ou dificuldades respiratórias que contacte o SNS24 – 808 24 24 24.
Numa orientação divulgada na quinta-feira à noite, a DGS informou que os casos suspeitos de coronavírus detetados em Portugal devem ser colocados numa área de isolamento e os profissionais que os detetem devem usar equipamentos de proteção individual.
Artigo Fonte: Jornal Económico