Assaltos e violência levam Escola Rodrigues Freitas a pedir reforço policial
O dia do patrono da Escola Rodrigues de Freitas, assinalado a 24 de Janeiro, foi um dia “infeliz” em vez de ser um dia “festivo e marcado pela positiva”, declarou à Lusa a directora da escola, Maria José Ascensão, recordando que nesse dia houve um episódio de agressão com um “grupo de jovens externo à instituição”, em que foi apreendido um “canivete” e foi feito um pedido de ajuda à Escola Segura da PSP.
“Não sei se são acertos de contas, nem sei se são as mesmas pessoas, mas pedi reforço de patrulhamento à PSP”, disse Maria José Ascensão, depois de ter também recebido relatos de vários alunos do 6º e do 11º ano que foram assaltados nas imediações da escola, tendo-lhes sido usurpado dinheiro e telemóveis.
A directora contou que, no dia 24 de Janeiro, um grupo de jovens externo à escola entrou na instituição até à zona dos campos de jogos e que terá agredido “numa perna” um aluno de 16 anos.
“Foi dado o alerta aos funcionários e tiraram um canivete a um dos jovens que foi entregue aos agentes da PSP”, relatou.
O episódio de violência e os recentes assaltos aos alunos, aliado ao facto de a escola estar com “oito assistentes operacionais de baixa médica ao mesmo tempo” e já não poder contar com o vigilante, que cessou funções a 31 de Dezembro transacto, levaram a Direcção da Escola Rodrigues Freitas a pedir mais policiamento à PSP e mais funcionários à Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEST).
“Foi pedido reforço policial, mas também precisamos de mais assistentes operacionais e a DGEST já nos deu a possibilidade de avançar com a contratação de uma funcionária e também de substituir seis funcionários temporariamente”, declarou.
A Escola Rodrigues Freitas vai também aproveitar as aulas da disciplina de Cidadania para fazer acções mais reforçadas sobre segurança junto dos estudantes.
“Estou a fazer tudo o que está ao meu alcance para promover mais segurança na escola. Gostaria que a escola voltasse a ter um vigilante a circular na instituição”, confessa a directora, lamentando que já haja alunos a sofrer de ansiedade e de medo relacionado com os episódios de violência e assaltos.
Artigo Fonte: LUSA