O relatório da DGS informa que nos últimos 13 dias não ocorreu no Porto qualquer caso positivo de COVID-19. Apesar disso, os rastreios nunca pararam.
No dia de hoje foram reportados mais 375 novos casos e 3 mortes que ocorreram nas ultimas 24 horas devido ao novo Coronavírus
Entre os concelhos do país com mais de mil infectados destacam-se, por ordem decrescente, estes nove: Lisboa (3.037), Sintra (2.179), Vila Nova de Gaia (1.609), Loures (1.576), Porto (1.414), Amadora (1.366), Matosinhos (1.292), Braga (1.256) e Gondomar (1.093).
A cidade, que foi a primeira a registar um caso positivo em Portugal e que, numa primeira fase, sofreu com a entrada do vírus no país, foi também a primeira a tomar medidas, ainda antes do decreto do estado de emergência. Depois de 13 dias sem casos positivos, tem caído no ranking do número acumulado de infectados.
Também a região Norte continua a registar cada vez menos casos, estando praticamente com o mesmo número da de Lisboa e Vale do Tejo, quando em abril tinha quatro vezes mais infetados. Em casos ativos, o Norte tem agora números residuais, mas também isso não resulta de falta de testes ou rastreios.
Desde o início da pandemia e até ao dia 15 de junho, foram realizados na Região Norte 382.562 testes para COVID-19, ou seja, mais de 10% da população foi testada. A taxa de primeiros positivos registada foi de 4,48%, ou seja, 17.141 pessoas tiveram resultados positivos. Alguns destes positivos resultam de testes realizados noutras regiões por motivo de mobilidade dos cidadãos (que mantêm residência na região Norte). Contudo, a grande maioria destes casos foi registada nos até meados de maio e, desde aí, o número de testes positivos tem sido cada vez menor. A taxa de letalidade na região é de 4,61% e o número de internados até esta data foi de 11,01% dos que testaram positivo.
Não é, por isso, líquido que a testagem provoque inevitavelmente o aparecimento de casos positivos nem é por ausência de testagem que o Norte tem vindo a melhorar os seus números face a outras regiões.
O Porto mantém ativo o primeiro centro de rastreio móvel do país, montado em colaboração entre a autarquia, um laboratório privado e a ARS Norte e mantem em funcionamento a normal testagem a casos suspeitos nos vários hospitais públicos e privados existentes na cidade. O número de casos muito reduzido ou quase inexistente nas estatísticas da DGS resulta pois do comportamento cívico que impõe manter, apesar do crescente e positivo desconfinamento que a cidade tem assumido.