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Cartaz Cultural – 9 a 16 de novembro

O Cartaz Cultural está de regresso esta semana e conta com um evento especial que promete surpresas.

Iniciamos esta semana com a apresentação do festival “Porto/Post/DOC”, que está de regresso e decorre entre 20 a 29 de novembro. Os espaços reservados para as suas competições e apresentações das várias categorias a concurso são algumas das salas emblemáticas da cidade do Porto, como o Rivoli e o Cinema Passos Manuel. Este é, também, um festival internacional, por isso, são vários os países com trabalhos a apresentar, que nos fazem viajar um pouco por todo o mundo. Os filmes apresentados em cada categoria a concurso, contarão histórias do dia à dia de qualquer pessoa, bem como as problemáticas existentes nas grandes cidades.

Este ano, devido aos tempos incertos em que vivemos, a novidade paira no facto de uma parte da programação ser online, através da categoria “180 Media Academy”, um programa de formação complementar para estudantes e jovens profissionais do setor dos media e audiovisual, que procura explorar novos paradigmas da produção contemporânea. O programa arranca de forma presencial a dia 21, para se completar online entre os dias 24 e 27 de novembro com uma série de masterclasses, conferências, projeções e desenvolvimentos de projetos.

O objetivo deste festival é dar a conhecer o cinema de forma mais abrangente possível, em especial, o cinema contemporâneo, com o intuito de mostrar as suas características e o apresentar ao público de maneira diferente e surpreendente.

No total, serão então 60 filmes apresentados entre 20 e 29 de novembro. Sendo um festival com vários países a concurso, está prometida a diversão, com respeito garantido por todas as normas e regras de segurança, bem como estreias nacionais, conversas, entrevistas e sessões familiares com o apoio de uma academia destinada a pensar novas formas de produção de conteúdos realizados em parceria com o canal 180.

A orquestra barrosa e o Remix Ensamble reúnem-se num concerto inteiramente dedicado à música francesa, interpretando artistas que desafiaram as convenções da sua época.

Alex é um menino delicado de 9 anos que não sabe ainda bem se se sente menino ou menina, tem um sonho: ser um dia eleito Miss França. Quinze anos depois, Alex perdeu os pais e a autoconfiança e sente-se estagnado numa vida monótona. Um encontro imprevisto vem despertar esse sonho esquecido. Alex então decide concorrer ao título de Miss França, escondendo a sua identidade masculina. Beleza, excelência, camaradagem… Ao longo das etapas de um concurso implacável, ajudado pela sua pitoresca família que muito o apoia, Alex parte à conquista do título, da sua feminilidade e, acima de tudo, de si mesmo. “Miss” é o primeiro filme de Ruben Alves desde o grande êxito “A Gaiola Dourada”.

A noite junta dois poetas: Adolfo Luxuria Canibal, vocalista dos Mão Morta, e a artista Cláudia Sampaio que, na companhia de José Anjos, lerão alguns poemas. A sessão contará ainda com a presença de Krake que se junta a Adolfo numa viagem que une o som negro e experimental da bateria à voz do vocalista.

Partimos do ano de 1980, o ano em que Raquel Castro morreu. Tinha 99 anos e na sua sepultura constam as seguintes palavras “Esqueci-me de apanhar a roupa”. A atriz e encenadora convida-nos para o seu velório nada convencional, um pouco excêntrico até. Em palco, 3 atores assumem a voz de Raquel. Esta peça explora as possibilidades de um futuro imaginado, sendo um espetáculo que brinca com o fim da vida e tenta sobreviver aos medos que desperta.

Merce Cunningham, um dos maiores artistas americanos, cuja carreira conta com 7 décadas, distinguiu-se pela constante inovação e expansão das fronteiras das artes performativas, está de regresso à cidade do Porto, com um programa apresentado pela CCN – Ballet de Lorraine, em comemoração do 100º aniversário do seu nascimento.

Há quem diga que precisamos de uma enciclopédia ou de um manual para entender um espetáculo de dança contemporânea. Nesta atividade, cada sessão é um fascínio e cada um espectador vai construir a sua própria enciclopédia ou o seu manual, bem como a sua história da dança. A partir de novas obras de artistas consagrados e emergentes, bem como remontagens de peças icónicas, vão acompanhar alguns dos espetáculos de dança contemporânea na companhia de especialistas dos diversos autores e obras apresentadas.

Revisita as peças de Cunningham através de ima aula técnica abordando o rigor, ritmo e consciência espacial.

Um encontro ficcionado entre Napoleão e Beethoven onde ambos conversam, mas nunca chegam a entender-se é o ponto de partida para ouvirmos a música do compositor alemão e abordarmos a famosa dedicatória que ele fez ao imperador francês na sua 3ª sinfonia, mas que acabou por rasurar, acabando por dar título à obra Eroica. Sempre com humor, conciliamos aprendizagem histórica com conhecimento musical.

Mário João Alves com o seu coletivo “Ópera Isto” tem sido um colaborador do serviço educativo na produção de espetáculos originais que habitualmente inauguram cada nova temporada. Abriu o Ano de França e antes do seu fim, apresentamos este excelente espetáculo que nos trás música do tempo de Júlio Verne”.

A imaginação e a genialidade de Mozart dominam este concerto dirigido por um dos grandes maestros da atualidade. Este concerto começa com uma das peças mais ilustrativas da associação de Mozart à Maçonaria e encerra com a célebre Sinfonia Júpiter.

Composto por versões inéditas do repertório da banda, Sol Posto integra três performances gravadas ao vivo e em exclusivo para o filme. As actuações ocorrem em três momentos distintos do dia: crepúsculo, noite e alvorada. Tal como na vida quotidiana recente, o filme enfrenta a ideia de um período de ponderação em vez de ação, e de suspensão em vez de concretização. As horas de Sol Posto são palco do descanso, da reclusão, dos sonhos e dos planos, da escuridão, da espera e do desconhecido. Se por um lado pretende evocar os mais verossímeis aspetos da experiência de um concerto, torna-se também numa oportunidade de quebrar a barreira física do tradicional palco/plateia, aproximando o espetáculo do espectador, trazendo-o para dentro do palco e colocando-o a uma distância de cumplicidade com os músicos. O som e imagem foram gravados ao vivo, no decurso de uma semana em Setembro de 2020, em Melides.

Depois do Exito de Mini Mozart, continuamos a saga dos irmãos Mozart, Wolfgang e Nannerl, numa viagem musical pelas composições e vivências do génio austríaco. É de forma lúdica e alegre que nos cruzamos com o talento do pequeno prodígio, para que ninguém se esqueça de que a música é uma festa e nos faz sentir melhor.

O Curso Livre de História da Música é dirigido a todos os públicos, independentemente da sua formação musical, e na sua 11ª edição mantém uma ligação próxima com a programação da Casa da Música. Começa com a celebração dos 250 anos do nascimento de Beethoven e um módulo exclusivamente dedicado ao célebre compositor alemão. Dois módulos centram- se em diferentes períodos da música francesa: o início do século XX com o Impressionismo Musical e o período Barroco com a vitalidade criativa da corte de Versalhes. O papel do maestro na orquestra é o foco de um módulo orientado por um maestro experiente. As ligações entre a música e a matemática são outro desafio que promete surpreender.

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