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Pais sem apoios sociais para ficar em casa com os filhos nas vésperas dos feriados

Não vai ser criado qualquer apoio social para compensar financeiramente os trabalhadores que fiquem em casa para cuidar os filhos nas vésperas dos feriados. “Esta crise tem que ser partilhada entre todos”, justificou, esta quarta-feira, a ministra da Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

Para a ministra de Estado e da Presidência, e citado pelo JN, não podem estar sempre a serem desenhados apoios sociais, por causa da pandemia. Mariana Vieira da Silva defendeu, esta quarta-feira, no podcast do PS “Política com Palavra”, que é possível “ultrapassar” os dois dias que antecedem os próximos dois feriados sem recurso a apoios sociais.

“As faltas dos alunos serão justificadas. Há a possibilidade do recurso a dias de férias e muitas pessoas estão em teletrabalho” justificou, assim, Mariana Vieira da Silva a razão pela qual não vai ser repetido o apoio extraordinário, que existiu na primeira fase da pandemia, e que foi partilhado entre Estado e empresas.

Aliás, não será “desenhado” qualquer outro tipo de apoio para os pais que sejam forçados a ficar em casa para cuidar dos filhos, que não terão escola nesses dias. “É possível ultrapassar estes dois dias sem ser desenhado qualquer apoio. Esta crise tem que ser partilhada entre todos”, sustentou a ministra Mariana Vieira da Silva, defendendo que esses dois dias “devem ser aproveitados para as pessoas ficarem em casa”.

“Não podemos pensar que todas as questões que se nos colocam vão ter respostas de um apoio”, vincou ainda a ministra de Estado e da Presidência, considerando ainda que “este não é o momento” para se criar legislação específica para o teletrabalho.

Foto: António Pedro Santos/ Lusa

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