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Cartaz Cultural – Semana 7 a 14 de dezembro

O Cartaz cultural desta semana inicia-se com:

                                          12 e 13 às 10h30
                           Duração: 1h45
                           Classificação: M/14 anos


Aqui o dramaturgo português Mickael de Oliveira junta-se ao brasileiro Diego Bagagal na conceção de um espetáculo que se propõe repensar dinâmicas e repercussões da nossa contemporaneidade. Uma abastada família portuguesa adota, por necessidade, um jovem rapaz brasileiro de ascendência indigna e para ele organiza uma festa de 15 anos, um baile de apresentação à sociedade portuguesa que acabará tingido pela tragédia e pelo horror. 

Os bilhetes já adquiridos para este espetáculo são válidos. O Coliseu do Porto é, então, um dos palcos escolhidos para a apresentação de “I am Xmas Gospel”, que pretende despertar emoções e sentimentos de fraternidade, amor e partilha. 

                                   Local: Teatro Nacional S. João
                                   Horário: 11/12 – 11 horas
                                                  13/12 – 11 horas


Personagens de Shakespeare trazem em si o drama de alguns dos seus textos e querem interpreta-los. São criaturas vivas e verdadeiras, desejosas de representar essas peças por fazer. Os espetáculos “Onde Upton a Time”, com direção artística de Nuno Cardoso, põem em cena esse desejo de representação. Estas são, também, as apresentações públicas finais dos Clubes sub-18 e sub-88.

O projeto “Old Jerusalem” teve inícios em meados de 2001, tendo gravado um registo de apresentação em dezembro desse mesmo ano, em conjunto com os Alla Polacca. Este registo de estreia do projeto marca também o início da atividade pública de Francisco Silva, mentor da banda, enquanto escritor de canções. Depois de alguns concertos e participações em várias compilações, o projeto lançou, em janeiro de 2003, o seu álbum de estreia “April”, produzido por Paulo Miranda e editado por Bor Land. Desde então que o ritmo regular de atividade se mantém, entre concertos, edição de novos registos e colaborações com outros artistas. O concerto de dia 11 abre um novo ciclo na vida do projeto – um novo álbum.

A um 2020 recheado de exceções, o Coliseu do Porto Ageas responde com um excecional circo de Natal. De 11 a 3 de janeiro o espetáculo favorito das famílias regressa com os melhores artistas e uma orquestra ao vivo. 

Escrito num perigo especialmente fértil, o concerto para piano e orquestra n°23 de Mozart afirmou-se como sendo um dos mais belos e conhecidos concertos do compositor. O 2° andamento, escrito sobre um ritmo de siciliano, é uma das mais preciosas relíquias que Mozart compôs para o piano.

A Música, a comida e os aromas transportam-nos quase sempre boas memórias, pois são espaços pessoais, muito intensos e quase secretos que nem o mais cruel repressor consegue oprimir ou destruir. Depois de uma catástrofe, de uma separação, de uma perda ou de um isolamento como o que muitos experienciam neste momento, as boas memórias podem assaltar-nos nos momentos mais inesperados através do sabor, melodias, peças ou histórias que despertam em nós um reconhecimento, uma lembrança ou até mesmo uma paisagem esquecida.

Lágrimas de Crocodilo tem como ponto de partida a exploração do tipo de choro designado pela expressão que dá título à peça. Trabalhamos a partir dessa ideia de birra – fingimento de emoções utilizada como uma estratégia para atingir determinados fins. Sendo que essa expressão é, maioritariamente, aplicada a crianças, partimos da birra nessa faixa etária e exploramos a sua evolução para “os mais velhos”.

Num tempo em que o tempo cronológico, o do relógio, se impõe ao tempo do coração, uma preguiça de peluche gigante, sem qualquer utilizada, mesmo enquanto peluche, está ali à espera. Haiku é um elogio à preguiça, animal e capital, ambas em vias de extinção.

O tempo traz-nos tanto de visível como de invisível, dá e tira afetos, provoca distâncias e propõe velocidades. Para este foco famílias, o Aquecimento Paralelo é como habitualmente em dose dupla, com uma dupla de dança e teatro a partir da noção de tempo nos corpos e na voz.

O Natal pode e deve ser cantado. O cancioneiro natalício é rico e constituído por melodias de todo o mundo. Nesta oficina canta a família inteira.

Os novos tempos redobram a importância de trabalharmos com os mais velhos, em especial, no contexto de lares e centros de dia, para que a criatividade e a abordagem positiva da vida não esmoreçam. Esta formação, especialmente dedicada ao trabalho com pessoas de idade sénior, reflete sobre aspetos como as técnicas de ensino ou a escolha de repertório que melhor potenciam a interação desejada.

O universo poético de Sophia de Mello Breyner e as referências que nele mais encontramos, como o mar, os campos, a cidade ou o tempo, são o tapete voador em que os bebés partem à descoberta da música. Como uma folha em branco dirige as palavras ao poema, jogamos com os nossos pequenos companheiros o som das coisas para aprendermos a nadar no mar do silêncio. Musa é a poeta portuense, é cada um de nós e são todas as coisas que nos invadem o corpo. Musa é a música que temos dentro e vamos aprender a libertar.

Uma melodia pode também ser uma recordação de um lugar. Assim o entendeu Tchaikovski, quando baptizou como Souvenir de Florence a sua derradeira obra de música de câmara, destacando assim a melodia do segundo andamento que evoca a cidade italiana. Sob a direcção de um dos grandes maestros da escola russa, a Orquestra Sinfónica desvenda com Helena Marinho os mistérios desta partitura escrita para a inusitada formação de dois violinos, duas violas e dois violoncelos.
 

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