Burlão montou farsa e usou ainda no esquema o nome do ex-ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.
Durante oito meses, o homem tentou a todo o custo arranjar emprego em empresas públicas, privadas e até na Câmara Municipal de Matosinhos. Para isso, forjou o currículo e depois apresentou-se como familiar do primeiro-ministro, António Costa.
O processo dá conta de que o suspeito, ou alguém a seu mando, se fez passar pelo ministro da Economia ao telefone, tendo conseguido assim estabelecer contactos com as entidades em que pretendia emprego.
O suspeito usou ainda contas de correio eletrónico como se fosse, também, Manuel Caldeira Cabral. Diz a acusação que iria obter um lucro sempre superior a 5100 euros. Foi denunciado às autoridades pela autarca de Matosinhos.