O porta-voz e impulsionador do movimento “Diz Não ao Paredão”, Humberto Silva, foi recebido ontem, durante a tarde, por Rui Moreira, na Câmara do Porto.
O movimento “Diz Não ao Paredão” tem como base a definição de desenvolvimento sustentável fornecido pelas Nações Unidas, onde projetos como o do Porto de Leixões precisam de satisfazer “as necessidades presentes sem comprometer a capacidade de as gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades”. Este movimento concentra-se no facto de que a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (ADPL) descartou esta definição e promoveu um projeto que condiciona um desenvolvimento sustentável.
Humberto Silva, representante deste movimento, está contra a obra de extensão do quebra-mar do Porto de Leixões em 300 metros.
Na reunião com o presidente da Câmara do Porto, o representante reforçou a posição do movimento, afirmando que “não está esclarecido – nem aprovado – que o prolongamento em 300 metros do quebra-mar exterior do Porto de Leixões tenha sido projetado em consideração o menor impacto possível para as cidades do Porto e de Matosinhos”.
Humberto Silva sintetizou a reunião com Rui Moreira com a expressão, ‘do mal, o menos’, admitindo que acima de tudo, saiu satisfeito com a posição da Câmara: “Estamos alinhados com o senhor presidente da Câmara do Porto nesta questão, de que o projeto da obra devia ser revisto. Poderia ser feita com uma extensão inferior, o que já permitiria reduzir os impactos associados”.
FONTE: Porto.