DGS atualizou orientação, abrindo uma exceção para as competições profissionais, que “dignificam o país e são relevantes para a economia”.
Os clubes ou atletas estrangeiros, ainda que oriundos de países com elevada incidência de casos de covid-19, que se deslocarem a Portugal para competir a nível profissional não terão de cumprir quarentena profilática. É esta a orientação da Direcção-Geral da Saúde (DGS), depois da atualização realizada nesta sexta-feira.
“[…] Os passageiros dos voos originários de países que integram a União Europeia e dos países associados ao Espaço Schengen cuja taxa de incidência de infeção por SARS-CoV-2 seja igual ou superior a 500 casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, que se desloquem a Portugal continental exclusivamente para prática de atividades desportivas integradas em competições profissionais internacionais, estão excecionados do dever de cumprir um período de isolamento profilático de 14 dias, desde que garantido o cumprimento de um conjunto de medidas adequadas à redução máxima dos riscos de contágio”, pode ler-se no documento, que remete para o despacho n.º 3358/2021, de 26 de Março.
Já são algumas equipas a beneficiarem dos efeitos desta norma, como acontece com as formações espanholas (Barcelona, Reus, Noia e Liceo da Corunha) que competem atualmente na Liga Europeia de hóquei em patins, que decorre no Luso desde sexta-feira.
O mesmo se vai suceder com várias outras modalidades ao longo das próximas semanas. Esta orientação, que de resto segue a mesma linha da prática adotada no ano passado, aquando da realização da fase final da Liga dos Campeões, em Lisboa, permitirá evitar períodos de quarentena para a realização do Grande Prémio de Portugal de MotoGP, do Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1 ou do Estoril Open.
“Tendo em conta que se encontram agendadas diversas provas integradas em competições desportivas internacionais, a realizar em território nacional continental, importa definir tais medidas. Em Portugal, foram criadas infraestruturas que permitem que aqui se realize um conjunto relevante de provas internacionais, acolhendo equipas ou profissionais de práticas desportivas que dignificam o país e são relevantes para a economia de determinados territórios”, explica a DGS.
FONTE: Público