Pedro e Diogo fizeram-se vice-campeões aos 24 e 23 anos, respetivamente, no passado mês de março. Neste momento, sonham com a medalha no Japão.
O Comité Olímpico patrocina-lhes a ida aos Jogos, mas continuam a escavar em busca de mais apoio e patrocinadores. Não querem uma simples preparação, querem “uma preparação ótima”. Por isso mesmo, o foco continua na vela, como assim tem sido há já vários anos, mas desta vez, com mais força e dedicação. Os barcos vão num contentor para o Japão.
Os irmãos concluíram o Mundial de vela na classe 470 no segundo lugar, no último dia de prova em Vilamoura, distrito de Faro.
A conquista da dupla, a prata nesse Mundial, só foi conseguido por portugueses em 1997 e em 2007. Contudo, não se deixam deslumbrar, preferem concentrar-se na próxima etapa e destino: Tóquio.
O que os apaixona nesta modalidade é “estar na água, ao ar livre”. No entanto, a par deste amor em comum e da genética, a engenharia é também uma paixão partilhada por ambos. Estudavam na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), até “congelarem” a matrícula. Deram prioridade à vela e preferiram dedicarem-se na totalidade a esse desporto.