O conjunto de casas inacabadas que há mais de 15 anos constitui uma nódoa urbanística junto à A4, em Campo, vai finalmente ser concluído. O contrato de urbanização entre a Câmara de Valongo e a empresa Archee Madeira-Construções, que se propõe executar os trabalhos em oito meses, foi assinado nesta quinta-feira.
“Finalmente vamos acabar com um dos piores cancros urbanísticos que herdamos e com a má imagem que muito afetava a autoestima deste concelho. É mais um caso de sucesso da aposta que temos tem vindo a fazer para concluir os prédios devolutos e inacabados, incentivando assim a regeneração urbana e captando investimento para o Município”, afirma o presidente da Câmara, José Manuel Ribeiro.
“No atual ciclo governativo, conseguimos resolver o problema de 11 empreendimentos inacabados, que representam um total de 635 novos fogos no mercado de habitação, o que também significa mais dinâmica económica”, acrescenta.
José Manuel Ribeiro destaca, ainda, a primeira revisão do PDM e dos regulamentos das taxas urbanísticas como dois fatores que contribuíram para a captação de investimento e recuperação do interesse dos investidores na área da reabilitação urbana.
“Paulatinamente, restauramos a confiança no concelho de Valongo, que tem cada vez mais qualidade de vida e que por isso tem sido escolhido por muitas famílias para aqui residirem”, sustenta o autarca.
O Município explica, em comunicado, que para além desta empreitada “foram retomados os processos relativos aos empreendimentos na Rua das Lousas, na Rua Vasco Lima Couto, na Praceta Primavera, na Praceta Brigadeiro Aires Martins, na Avenida Dr. Fernando Melo/Lagueirões, na Rua Eduardo Joaquim Reis Figueira e na Rua do Solgidro (Valongo), na Rua do Soutinho e na Rua Miguel Torga (Ermesinde) e na Rua Brito Capelo (Campo).
Fonte: Jornal de Notícias