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Lei eleitorais: movimentos de independentes consideram “grande vitória”

Este sábado de manhã, os movimentos de independentes estiveram reunidos, em Anadia, para analisar as mais recentes alterações às leis eleitorais que o Parlamento aprovou na última quinta-feira. “Uma grande vitória” e “prevaleceu o bom senso” foram as reações expressas no final do encontro.

No curto prazo está posta de parte a formação de um partido de independentes, mas Rui Moreira não fechou totalmente a porta a essa hipótese. 

“Com este recuo respeitou-se princípio da livre cidadania política a cívica. Esta é sem dúvida uma grande vitória para os grupos de cidadãos independentes”, evidenciou Teresa Belém Cardoso, presidente de Câmara de Anadia, a quem coube ler uma declaração após o encontro.

Para a autarca independente, “prevaleceu o bom senso e o realismo da maioria dos deputados”, com uma ajuda da “coragem e da determinação” da provedora da Justiça, que considerou a lei “inconstitucional”. “A verdade é que a lei só agora foi alterada porque a provedora da Justiça, a professora doutora Lúcia Amaral, a considerou inconstitucional e porque deixámos muito claro que se não pudéssemos concorrer como grupo de cidadãos não deixaríamos de o fazer, se necessário, criando um partido político”, acrescentou Teresa Belém Cardoso.

De seguida, Rui Moreira justificou que quando os movimentos sugeriram que poderiam formar um partido para concorrer às eleições não se tratou apenas de uma ameaça. “Foi a forma que encontrámos de concorrermos às eleições”, explicou o autarca do Porto, que não pôs de parte a hipótese de, no futuro, haver um partido municipalista que albergue todas as candidaturas de grupos de cidadãos. “Estes assuntos nunca estão fechados. Estes grupos de cidadãos eleitores não deixarão de ir acompanhando esta matéria e outras que aproveitamos para ir discutindo entre nós. São matérias que nos federaram”, disse ainda.

FONTE: Público

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