Aproveitando a Cimeira Social da União Europeia do Porto, cerca de 30 agentes da PSP exigiram a atribuição do subsídio de risco e a atualização de salários, querendo mostrar aos participantes da cimeira “a forma como o Governo português trata” estes profissioanais.
A manifestação na Avenida dos Aliados, foi organizada por Pedro Carmo, membro da Organização Sindical dos Polícias, que integra a Aliança dos Sindicatos da PSP.
“Tivemos uma perda de cerca de 30% face ao ordenado minímo nacional e exigimos que o subsídio de risco, que venha a ser atríbuido, seja idêntico ao que já foi atribuído a outras forças de segurança, nomeadamente à Polícia Judiciária [PJ] e a outros orgãos do Ministério da Justiça”, disse Pedro Carmo à Lusa.
No entanto, o mesmo sublinha que “pela forma como se está a apresentar as propostas, não nos parece que o Governo queira dar algo parecido com isso. Está mais preocupado em querer destinguir quem é o operacional ou quem é o administrativo e os níveis de risco e perigosidade nos diversos patamares da profissão, do que propriamente dizer que tem x valor para atribuir aos polícias mensalmente”.
Na manifestação participaram dirigentes da Organização Sindical dos Polícias, da Associação Autónoma de Polícia, do Sindicato Vertical de Carreiras da Polícia, do Sindicato Polícia pela Ordem e Liberdade e o Movimento Zero, que no seu todo representam cerca de 1500 profissionais da PSP.
Enquanto aliança “representamos cerca de 1500 polícias e apresentamos a nossa proposta ao ministério, embora não tenhamos sido chamados para negociações”, explicou Pedro Carmo.
Os 30 participantes, ou seja, a fraca adesão ao protesto foi justificada pelos organizadores com a realização da cimeira europeia que “obrigou à convocação da maioria dos agentes, tendo sido impedidos de gozar folgas” e também devido à pandemia de COVID-19 que não permite aglomerações.
FONTE: Sapo24