Estes migrantes são todos jovens adultos e oriundos de países como a Guiné Bissau, Paquistão ou Senegal. Escaparam da violência e procuram um futuro melhor.
Os Missionários da Consolata, em Águas Santas, acolhem atualmente 22 migrantes escapados da violência dos seus países. Trata-se de uma parceria com o Alto Comissariado para as Migrações e em articulação com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, onde os refugiados são acolhidos por um período de 18 meses, com o objetivo de integração plena.
Recebem alojamento, alimentação, vestuário, educação (aulas de Português, sobretudo), apoio social e psicológico, apoio jurídico e processual, com vista à socialização e empregabilidade.
Um jovem com 19 que, em 2018, escapou de Sialkot, no Paquistão. Depois de três anos a tentar chegar à Europa, acabou num campo de migrantes, onde foi detetado pelo Alto Comissariado da ONU para os Refugiados. Nessa altura, foi direcionado para Portugal.
“Tenho família em Portugal e adorei vir para cá. Na Grécia não me concederam muitas facilidades. Aqui, em Portugal, estou muito melhor. Posso estudar e trabalhar” afirma o jovem, “Isso é bom para o meu futuro. Portugal é um país lindo. Adoro as pessoas. Têm-me muito respeito”.