A Câmara e a Agência Portuguesa do Ambiente assinaram o protocolo de financiamento e a obra deve arrancar no verão, ficando concluída em 2022.
Nas últimas décadas, sobretudo devido a descargas frequentes da obsoleta ETAR de Arreigada, em Paços de Ferreira, o troço do rio Ferreira que atravessa o concelho de Paredes, sobretudo em Lordelo, ficou cada vez mais poluído, chegando a ser classificado como um “esgoto a céu aberto”.
Agora há um projeto de 1,8 milhões de euros, apoiado pelo programa REACT-EU, que quer trazer ao rio a vida de outros tempos. Para que o rio não volte a ser prejudicado é necessário que a nova ETAR, um investimento de mais de cinco milhões de euros, esteja a funcionar em pleno, o que ainda não acontece.
A intervenção inclui a recuperação do rio Ferreira, das margens e da galeria ripícola, nos sete quilómetros em que atravessa Paredes. Segundo Francisco Leal, vereador do Ambiente, será removido um antigo emissário desativado, feita a limpeza das margens, a remoção de lamas e de invasoras, tudo sem emparedar o rio.