Notícia avançada pelo Jornal de Notícias [JN] (acesso pago).
A Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) recebeu no ano passado seis pedidos para a realização de ensaios clínicos para testar medicamentos inovadores contra o COVID-19, que entretanto foi aprovado, onde se prevê a participação de 1 441 portugueses.
O JN adiantou que em 2020 submeteu-se o maior número de ensaios clínicos de que há registo, com o Infarmed a autorizar três de invetigação de natureza comercial (indústria farmacêutica) e outras três de promotores académicos.
Uma das instituições aderentes a estes ensaios é o Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, que é também a única universidade portuguesa a integrar o EU Response, uma equipa de resposta a nível político com o objetivo de coordenadar uma resposta à pandemia.
DisCoVery, do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica (INSERM, França), é um dos ensaios clínicos que se destacam.
José Artur Paiva, diretor do Serviço de Medicina Intensiva do S. João e coordenador nacional do ensaio clínico DisCoVery explicou ao JN que, “tudo assenta em estudos adaptativos, num conceito inovador: pega-se num fármaco que já existe e usa-se para outra doença”.
FONTE: Multinews