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Especialista aponta os erros da final da Champions e relembra que os mesmos não se podem cometer no futuro

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Paulo Paixão, presidente da Sociedade Portuguesa de Virologia, considera que foi ‘um erro’ as autoridades de saúde terem permitido que se realizassem os festejos da Final da Liga dos Campeões na cidade do Porto, pois houve alguma ‘incoerência’ na argumentação quando outros eventos foram proibidos.

Segunda as declarações que o mesmo fez à Rádio Observador, o responsável disse que a decisão de permitirem os festejos não tem uma explicação viável, e considera ainda que é “um pouco estranho que depois de serem cancelados outros eventos similares, tenham autorizado a vinda em massa de milhares de pessoas.

“Eu acho que isto foi mal programado e é um péssimo exemplo ao resto da população”, afirmou.

Paulo Paixão, quando questionado sobre se com esta situação a credibilidade do Estado em impor regras seria compremetida, este respondeu que a decisão ‘não fica bem’, mas defende que “pelo facto de ter havido um erro não podemos dizer que toda a política anti-COVID está errada, porque não está”.

O presidente do organismo salienta ainda que “o erro não é o que estamos a fazer no dia a dia”, está portanto na ‘falta de coerência’ por parte das autoridades, onde o erro foi terem autorizado a realização deste evento desde o início.

Em relação ao cancelamento das celebrações dos Santos Populares, quando questionado, o virologista volta a insistir na mesma ideia, ou seja, a proibição está correta.

Com a chegada das celebrações dos Santos Populares a baterem à porta por todo o país, Paixão explica que autorizar os eventos “seria um erro ainda maior, que poderia ter gravíssimas implicações”. Concluindo que acha “certo que se mantenham as restrições, errado foi o que foi feito nos últimos dias com esta autorização”.

FONTE: Multinews

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