A especialista em vacinas da Organização Mundial da Saúde (OMS) Kate O’Brien disse esta quinta-feira que imunizar crianças contra a covid-19 não é uma prioridade, na perspetiva da OMS, dado o suprimento global extremamente limitado de doses.
Em conferência de imprensa, disse que as crianças não deveriam ser o foco dos programas de imunização à covid-19, mesmo com um número crescente de países ricos a autorizar a vacinação contra o coronavírus em adolescentes e crianças.
“As crianças têm um risco (a) muito baixo de contrair a covid”, disse O’Brien, pediatra e diretora do departamento de vacinas da OMS. Para a responsável, a justificação para imunizar crianças era interromper a transmissão, em vez de protegê-las de adoecer ou morrer.
O’Brien afirmou que é fundamental garantir que os profissionais de saúde e os idosos, ou aqueles com doenças subjacentes, sejam vacinados antes de adolescentes e crianças.
O’Brien disse que pode ser apropriado imunizar crianças contra o coronavírus “no devido tempo, quando o fornecimento aumentar muito mais substancialmente”, e acrescentou que não é necessário vacinar as crianças antes do regresso à escola, desde que os adultos em contato com elas estejam imunizados.
O’Brien disse também que pode ser apropriado imunizar crianças contra o coronavírus “no devido tempo, quando o fornecimento aumentar muito mais substancialmente”, e acrescentou que não é necessário vacinar as crianças antes do regresso à escola, desde que os adultos em contato com elas estejam imunizados.
“A imunização das crianças para o seu regresso à escola não é um requisito predominante”, disse. “Podem voltar para a escola com segurança se o que estamos a fazer é imunizar aqueles que estão em risco, ao seu redor”.
Fonte: JN