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Turismo do Porto e Norte assume que região tem um problema chamado TAP

O presidente do Turismo do Porto e Norte assumiu hoje que a região tem um “problema inegável” chamado TAP, exigindo a “atenção e importância” que a região merece e saber o que a companhia pretende para a mesma.

“Nós temos um problema que é inegável e que não adianta escamotear, esse problema chama-se TAP”, disse Luís Pedro Martins, à margem da apresentação da campanha multimédia do Turismo do Porto e Norte para os mercados externos que decorreu hoje em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto.

O responsável referiu que, teoricamente, a TAP tem um papel estratégico, mas a região do Porto e Norte exige saber qual e o que pretende para esta região, pedindo que se posicione.

“A TAP representa uma estratégia para que parte do país? Para todo o país ou algumas partes? Que papel tem? Ninguém nos responde e, por isso, o que nós exigimos é que a TAP se posicione”, vincou.

O presidente da entidade de turismo quer que a companhia de bandeira dê a “importância e atenção” que a região merece, sabendo que antes da pandemia de covid-19 crescia 10% ao ano.

Para a TAP, o Porto e Norte é importante por si, pela região Centro e, também pela Galiza, em Espanha, sublinhou.

“Nós reivindicamos essa atenção, mas acima de tudo reivindicamos saber o que é que é pretendido para o Porto e Norte”, frisou.

Neste momento, o aeroporto do Porto já recuperou 75% da sua conectividade e 40% de tráfego em termos de passageiros, o que significa que a região continua “extremamente atrativa”, entendeu.

Luís Pedro Martins vincou que, na dúvida por parte da TAP sobre o seu papel na região, o Turismo do Porto e Norte tem de “reagir com outras companhias.

“Felizmente, tem havido uma boa recetividade por parte de companhias como a Transavia, a EasyJet, a Ibéria e a Ryanair e, nós, rapidamente vamos ter que conseguir repor aquilo que tínhamos em 2019”, ressalvou.

Para o presidente da entidade de turismo, é “fundamental” que as ligações de longo curso e as ligações ao continente americano, ao Médio Oriente ou a alguns países europeus sejam feitas de forma direta.

Uma ligação que implica duas paragens não é uma ligação competitiva, insistiu, dizendo que ligações de “ponto a ponto” são essenciais.

Fonte: LUSA

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