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Dona de bar no Porto e suas colaboradoras atraíam, burlavam e roubavam os clientes

A Polícia de Segurança Pública através da Divisão de Investigação Criminal, com a colaboração do Grupo de Intervenção Rápida da GNR, realizou esta quinta feira, uma operação policial de combate ao crime de branqueamento, burla qualificada, roubo e burla informática, nas áreas de Paredes, Vila Nova de Gaia e Porto.

Nesta operação, que contemplou a realização de 9 buscas domiciliárias, buscas não domiciliárias e 9 mandados de detenção, foram detidos 3 homens e 5 mulheres com idades compreendidas entre os 31 e os 56 anos de idade. Foram também apreendidos 1 embarcação de recreio, 2 automóveis, 1 arma branca, documentos e 1800 euros.

A ação policial visou a detenção de um grupo de indivíduos, que de forma organizada se dedicavam à prática dos crimes acima mencionados, dos quais são vítimas cerca de trinta cidadãos residentes em território nacional, refere a PSP em comunicado.

A proprietária de um bar de alterne no Porto e suas colaboradoras, montaram esquema para atrair, drogar e roubar clientes. Eram utilizadas aplicações como o Tinder, Badoo e Facebook.

As diligências da Divisão de Investigação Criminal começaram quando surgiram as primeiras queixas, há cerca de um ano e meio.

O esquema realizado para lesar as vítimas era o mesmo. Através de aplicações como o Badoo, Tinder ou Facebook, os homens eram atraídos por mulheres e convidados a visitá-las no bar Tropical 2, um bar de alterne localizado na Rua do Cativo, na zona da Batalha.

Quando lá chegavam, e após distração, a dona do bar colocava algumas gotas de soporífero no copo das vítimas. Segundo o que foi apurado, este produto também foi encontrado num dos dois carros apreendidos pela PSP.

Quando o soporífero fazia o seu efeito e as vítimas ficavam inconscientes, a dona do bar tirava-lhes os cartões bancários para fazer o pagamento de grandes quantias nos terminais de multibanco. Foi ainda registado um roubo recorrendo ao uso de uma arma branca. Para perder o rasto destas transferências, o dinheiro roubado era distribuído por diversas contas, contudo, as autoridades encontraram e apreenderam os documentos que comprovam esses movimentos bancários.

Segundo o que foi apurado, a proprietária do bar Tropical 2, já com ficha policial por crimes idênticos, contava com a ajuda do filho e do companheiro, de um colaborador e de quatro mulheres, com idades compreendidas entre os 31 e os 56 anos, todos detidos nesta operação policial.

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