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Jardim da Água tem entrada gratuita e aproxima os portuenses deste “pulmão verde” na zona oriental

O Parque das Águas recebe neste sábado, 14 de agosto, uma nova edição do Jardim da Água.

Esta iniciativa mensal, traz visitas guiadas, mercados de produtos artesanais e arte urbana. Com uma programação ativa e regular, o Jardim da Água é uma forma de aproximar os portuenses deste pulmão verde localizado na zona oriental do Porto.

O evento decorre das 10 às 17 horas e tem entrada gratuita.

Para participar nas visitas guiadas, que decorrem de manhã e à tarde, com o arquiteto Mário Mesquita e o historiador Joel Cleto, é necessário efetuar uma inscrição através do preenchimento do formulário disponível aqui.

“Para além da inscrição prévia obrigatória, é necessário o cumprimento de todas as regras de segurança, tais como a utilização de máscara cirúrgica, a medição de temperatura à entrada, o cumprimento dos circuitos de circulação estabelecidos, a manutenção da distância social e a higienização das mãos.” escreve o município no portal Porto.pt.

Durante a tarde será também estreada a intervenção de arte urbana pelo artista Oaktree, com a temática “Energia”, situada junto ao parque de merendas do Parque das Águas. Esta é a segunda de três instalações, de três artistas portuenses, a colorir o espaço – a primeira foi da autoria de Hazul, e em setembro será a vez de Godmess.

Programa

SOBRE O PARQUE DAS ÁGUAS

O Parque das Águas, situado na vertente norte da margem do Douro, ocupa uma parte significativa das atuais instalações operacionais da Sede da Águas do Porto, E.M., na Rua Barão de Nova Sintra, 285 e pertence a um conjunto urbano de maior escala que, no concelho do Porto, se denomina Parque Patrimonial das Águas, conglomerando todas as instalações e redes de valor patrimonial. Como museu do território, montra de edificado e não edificado, de construído e de espaço verde, em comunhão com o restante acervo arquivístico e museológico, faz parte da Global Network of Water Museums Network, rede de museus da UNESCO.

Espaço de lazer e recreio, que respeita as regras sanitárias e proporciona segurança e conforto, numa perspectiva de qualidade e excelência, é sobretudo um sítio congregador de história, cultura e biodiversidade relevante na cidade do Porto, importante pelas suas qualidades de valor patrimonial desde o museológico e arqueológico, ao vegetal e animal. Na atualidade, a sua área verde, múltipla em espécies vegetais singulares corresponde a metade do antigo Bosque e Mata da Quinta de Vilar das Oliveiras.

Em 2018, após obras de qualificação paisagística e arquitetónica, foi novamente devolvido ao circuito de parques urbanos portuenses, contando com um património rico em espécies vegetais, animais e em objetos/edifícios de valor arqueológico. Como complemento no campo do equipamento, conta com o apoio de alguns pavilhões de conceção arquitetónica contemporânea constituindo-se num conjunto exemplar e singular no panorama dos espaços públicos da cidade. No âmbito do processo de valorização do património da Águas do Porto, esta área verde (68 500 m2) da cidade viu qualificada a sua mancha arbórea, criando espaços propícios ao retorno de algumas espécies animais e reabilitando os percursos e as obras de arte urbana e arte pública. Esta vertente museológica confere-lhe uma qualificação patrimonial singular sublinhando a sua função didática e pedagógica na esfera da história geral da cidade, em particular dos seus equipamentos e infra-estruturas básicas, essenciais, desde há cem anos, para a construção da imagem do Porto, como a cidade da água, por excelência.

As sucessivas ações de manutenção e valorização, tentam recuperar a imagem do parque perdida desde a década de 1940. Por outro lado, está a ser alvo de um cuidado especial de valorização tanto na vertente cultural como de lazer, dando lugar a um espaço de tranquilidade e comunhão com a Natureza. Sendo um espaço patrimonial nas vertentes assinaladas, é também um espaço de história portuense, pois, a partir do seu acervo edificado é possível falar da história dos espaços de onde foram transladadas e abordar cerca de 400 anos de passado da cidade e da região. Do seu espólio também fazem parte esculturas e edifícios de arquitetura contemporânea, marcas distintivas de uma estratégia consonante com a missão da empresa mais voltada com a sustentabilidade e a relação com a comunidade, a cidade e o território.

Para uma melhor orientação do visitante deste parque, num espaço que se encontra distribuído em várias áreas (jardim, bosque e mata) sugerem-se os seguintes percursos que, desejamos poder convidar os visitantes a percorrer e a disfrutar na sua plenitude.

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