O trânsito pela Rua Clemente Menéres, que circunda o Jardim do Carregal, junto ao Hospital Santo António, no Porto, irá estar cortado durante “aproximadamente três anos” a partir de quarta-feira devido às obras do metro.
“Dada a construção da nova estação Hospital Santo António, a partir do dia 12 de janeiro [quarta-feira] e por um período de aproximadamente três anos, a rua Clemente Menéres ficará sem saída para o trânsito rodoviário”, pode ler-se num anúncio publicado hoje no site da Metro do Porto dedicado às novas linhas.
Segundo o diagrama apresentado, a zona de intervenção em causa abrange cerca de metade da Rua Clemente Menéres, pelo que automobilistas que circulem vindos da Rua Professor Vicente José de Carvalho, na zona da Cordoaria, terão de seguir o seu caminho pela direita, pela Travessa do Carregal.
Aí, e para chegarem à Rua D. Manuel II (destino da Rua Clemente Menéres), terão agora de seguir pelas ruas de Diogo Brandão, Miguel Bombarda, Rosário, Breiner e Adolfo Casais Monteiro, um desvio de cerca de um quilómetro.
No entanto, e ainda que parcialmente sem saída, a Rua Clemente Menéres continuará acessível através da Rua Professor Jaime Rios de Sousa, que altera o seu sentido atual, bem como parte da Rua do Rosário.
De acordo com informação adiantada por fonte oficial do Metro do Porto à Lusa, este novo acesso permitirá aos automobilistas acederem a um parque de estacionamento situado na Rua Clemente Menéres. Também será possível aceder ao Beco do Paço.
Questionada sobre se o condicionamento ao trânsito por “aproximadamente três anos” significa que a estação de Metro do Hospital Santo António ou a linha só entrarão em funcionamento em 2025, a mesma fonte indicou que pode haver trabalhos que se prolonguem à superfície já com a linha em funcionamento.
As obras dizem respeito à construção da nova linha Rosa do Metro do Porto, que ligará São Bento (com uma estação na Praça da Liberdade) à Casa da Música, com paragens nas estações Hospital Santo António e Galiza.
Desde o arranque dos trabalhos para a construção da nova linha, já foram alvo de condicionamento ‘artérias’ rodoviárias portuenses como a Avenida de França, a Avenida dos Aliados ou a Rua dos Clérigos.
Em Vila Nova de Gaia, para a construção de um viaduto na extensão da linha Amarela até Vila D’Este, o túnel rodoviário de Santo Ovídio, no qual circulavam 40 mil automóveis diariamente, foi encerrado em novembro, por um período de 18 meses.
Por LUSA