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Comunidade ucraniana residente no Porto está a angariar bens para enviar para a Ucrânia

Desde medicamentos a comida, a comunidade ucraniana residente no Porto procura empresas ou associações que possam disponibilizar transportes.

O Ocidente e a Rússia vivem atualmente um momento de forte tensão, com o regime de Moscovo a ser acusado de concentrar pelo menos 150.000 soldados nas fronteiras da Ucrânia, numa aparente preparação para uma potencial invasão do país vizinho.

Ivan Muzychak, responsável de uma igreja greco-católica ucraniana localizada em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, falou à agência Lusa, junto ao Consulado da Federação Russa, na Avenida da Boavista, onde há dois dias decorreu uma manifestação em defesa da Ucrânia, da Europa, e dos valores democráticos.

“Estamos a preparar-nos para enviar bens para a Ucrânia, nomeadamente ou principalmente medicamentos, mas também apoio alimentar. Vai ser mais complicado enviar para lá, mas vamos pedir ajuda e chamar a atenção dos portugueses para arranjar quem leve os bens para lá. Sabemos que os portugueses são solidários”, disse Ivan Muzychak.

“O diálogo não vai resultar. Não vai ser possível parar esta invasão”, disse Ivan Muzychak, admitindo que tem já o carro preparado para ir buscar a sua família, atualmente residente na Ucrânia.

Pessoas de todas as idades, desde crianças com pais ucranianos, a idosos que fugiram da Ucrânia há 20 anos devido a conflitos anteriores, participaram na iniciativa, organizada pela Associação dos Ucranianos em Portugal.

Além do Porto, estavam agendadas para dia 20 concentrações idênticas em Lisboa e em Loulé.

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