“Não corresponde à verdade dos factos” – Professora da FFUP diz que não atirou ácido a colegas
Em resposta ao artigo publicado na Rádio Portuense, a 30 de Março de 2022, referente a uma professora da FFUP acusada de atacar colegas com garrafa de ácido na Universidade do Porto, a docente em causa afirma que tal acusação não corresponde à verdade dos factos, afirmando que tratou-se de um “manuseio incorreto de um frasco de vidro (que continha ácido nítrico concentrado), e que acabou num derrame acidental“
“Mesmo esta acusação não corresponde à verdade dos factos, como se demonstrará pelas diligências probatórias pedidas pela signatária em sede de defesa no processo disciplinar ainda em curso, portanto sem decisão disciplinar final” refere Paula Andrade que menciona ainda não ter sido notificada do concreto teor das queixas, desconhecendo-as em absoluto.
A docente confirma que foi notificada da “suspensão preventiva das funções de responsável do Laboratório de Farmacognosia, com base numa alegada suposição de que a sua presença se revela inconveniente ao bom funcionamento do laboratório em causa e ao apuramento da verdade, mantendo todas as demais funções e cargos que exerce na Universidade do Porto”
No direito a resposta enviada à nossa redação, a docente confirma não constar no despacho de suspensão preventiva “um único facto, indiciário que seja sobre os factos ou condutas que a determinaram, apenas a menção de estarem relacionadas, em abstrato, com eventual prática de assédio, o que se entende não cumprir os requisitos exigidos por lei” e nesse sentido pondera “a impugnação administrativa e judicial” da suspensão preventiva imposta pela faculdade.