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Parlamento debate hoje apoios a fundo perdido aos bares

A petição da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto para obter apoios a fundo perdido para fazer face à suspensão no negócio devido à pandemia e aos encargos permanentes, é debatida, esta tarde, pelos partidos na Assembleia República.

“Pretende-se que o Governo corrija o que não fez em tempo útil e ao mesmo tempo salve os empresários de um setor que foi dos mais fustigados durante pandemia, com 18 meses de fecho”, explica António Fonseca, da Associação de Bares.

António Fonseca, afirma que a votação no Parlamento é uma “oportunidade de os partidos mostrarem que estão com o setor, tão importante para o lazer e para a promoção turística”. A petição é apresentada pela Associação de Bares da Zona Histórica do Porto, mas o apoio reclamado será a todos os estabelecimentos do mesmo género no país.

O presidente da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto afirma que a aprovação dos apoios será importante para a “continuação da atividade”, reforçando ainda, que “há rendas de espaços a rondar entre cinco mil e oito mil euros mensais”.

Relembra ainda, que as discotecas e bares “estiveram encerrados por decreto 18 meses, entre março de 2020 e outubro de 2021”, excluindo alguns casos que a partir de certa altura puderam funcionar como esplanada ou bar sem pista. “Fomos o primeiro setor a fechar. Fomos exemplares. Só por isso devíamos ser premiados”, considera.

António Fonseca diz ainda que a aprovação dos apoios, na Assembleia da República, “será importante para dar confiança aos empresários e também aos financiadores, nomeadamente à banca, até porque nada garante que uma situação similar não volte a acontecer”.

“Pedimos aos partidos que sejam sensíveis ao nosso pedido”, reforça, recordando que, na pandemia, “houve estabelecimentos que fecharam e outros que mudaram de dono”. Insistindo no significado económico do setor dos bares e das discotecas, realça que dar um sinal de confiança ao mercado equivale à “retoma da empregabilidade”.

O debate está marcado para esta tarde, às 15 horas, e pode ser seguido através do canal Parlamento.

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