Autarquia do Porto diz-se atenta ao movimento turístico e à monitorização do alojamento local.
Com o regresso em massa do turismo, as enchentes na Baixa e Zona Histórica e a subjacente subida de pedidos de licenças de alojamentos locais, de acordo com a Câmara do Porto, a resposta está única e exclusivamente na descentralização. Isto é, atrair turistas para eventos e pontos de interesse fora do centro da cidade e até além dos seus limites.
Segundo a vereadora do Turismo, Catarina Santos Cunha: “o desenvolvimento de modelos e métricas para a caracterização da pressão do alojamento local no concelho do Porto, em que fundamentalmente se pretendia saber o peso efetivo que o AL tem na habitação residencial do Porto”.
A vereadora esclarece que não há facto que esconda que o turismo está em crescimento, mas foram e continuam a ser efetuados “eventos de forma a descentralizá-lo”, “num trabalho que tem sido desenvolvido com todos os operadores turísticos”. A vereadora dá como exemplo o caso do parque da Asprela “que faz parte desse trabalho de descentralização”. Uma tarefa deveras árdua e que não se estende apenas ao município, mas a toda a região Norte.