À margem do jantar que assinalou os 35 anos desde a conquista da Taça dos Campeões Europeus, em Viena, Paulo Futre falou em exclusivo com a Rádio Portuense.
“É incrível, não há palavras. Estão aqui muitas pessoas nesta homenagem ao Pinto da Costa, ao meu pai desportivo. A um dos meus pais desportivos. Não há palavras… teres a ‘orelhuda’ [troféu da Liga dos Campeões] na mão…”, começou por dizer.
Quando o árbitro apitou para o final da partida, Futre disse ter-se sentido “no paraíso. Tocas mesmo na glória, no céu. O jogo estava a dar por todo o Mundo e, na altura, não havia os meios que há hoje. Aquele jogo para muitos de nós e também para mim, deu-nos a conhecer a nivel mundial. Era o jogo mais importante da minha vida”.
Sobre se foi o troféu mais importante que venceu: “Sem dúvida, sem dúvida. A resposta não pode ser outra. Se me disser que as minhas guerras lá em Madrid [no Atlético] a nível de alegria… a copa que ganhei ao Real Madrid está perto desta alegria que eu passei, ok, pode ser, agora, a nível de credibilidade… campeão da Europa dá voos maiores”.
Paulo Futre terminou com uma mensagem para os adeptos: “Um grande abraço para todos os portistas e sempre digo ao Presidente que estou agradecido. Se não fosse o FC Porto e o Pinto da Costa hoje eu estava em casa a ver televisão”.