Os responsáveis pela Urgência Metropolitana de Cirurgia Pediátrica do Porto, que engloba três centros hospitalares, não foram informados do encerramento do mesmo serviço no Hospital de Braga e, temendo “uma sobrecarga”, exigiram hoje “mais planeamento”.
Na quarta-feira foi tornado público que o Hospital de Braga ficaria a partir do dia 1 de julho, e por tempo indeterminado, sem urgências de cirurgia pediátrica no período noturno.
Na noite de dia 1 já tinha sido transferido, de Guimarães, uma criança de 12 anos para a ala pediátrica do Hospital de São João.
Em declarações aos jornalistas no Hospital de São João, no Porto, e acompanhado de outros responsáveis, o diretor do Serviço da Urgência Pediátrica daquela unidade, Rúben Rocha, disse que a situação de Braga “deveria ter sido prevista” e alertou que pode acarretar “implicações de disponibilidade do bloco operatório”.