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Definidos grupos prioritários para vacinação preventiva contra a monkeypox

This photograph shows a box of monkeypox vaccine vials at a Centre gratuit d'information, de dépistage et de diagnostic (CeGIDD) in Montpellier, southern France on August 23, 2022. (Photo by Pascal GUYOT / AFP)

Administrada até agora a contactos de risco, a vacina contra a monkeypox (varíola dos macacos) vai passar a ser usada para prevenir a doença.

De acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), são elegíveis, entre outras, pessoas com mais de 18 anos que fazem tratamento preventivo contra o vírus da imunodeficiência humana (PrEP) e profissionais de saúde. A elegibilidade deverá ser avaliada em consulta de especialidade e cada região de saúde terá de identificar os pontos de vacinação.

Detetado pela primeira vez em Portugal a 3 de maio, foram já confirmados 908 casos de monkeypox. O grupo etário 30-39 anos é predominante (44%), sendo 99% do sexo masculino. Estando distribuídos por todo o país, mas com uma concentração de 77,5% na região de Lisboa e Vale do Tejo. Até ao dia 11, tinham sido vacinados 437 contactos próximos.

Vacinação que a DGS alarga agora a “homens que têm sexo com homens (HSH), mulheres e pessoas trans em tratamento PrEP para VIH e diagnóstico de, pelo menos, uma infeção sexualmente transmissível (IST) nos últimos 12 meses” e a “HSH que vivam com VIH e diagnóstico de pelo menos uma IST nos últimos 12 meses”. A norma inclui ainda “HSH e pessoas trans envolvidas em sexo comercial” e “HSH com imunossupressão grave”. Acrescem ainda profissionais de saúde, com elevado risco de exposição, “envolvidos na colheita e processamentos de produtos biológicos de casos de infeção”.

Face à disponibilidade limitada da vacina, foi autorizada “a administração de dose reduzida por via intradérmica, em contexto de uso de emergência, maximizando o número de doses disponíveis”.

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