O Ministério Público de Nancy, em França, confirmou esta terça-feira, em comunicado, que graças “aos desenhos das tatuagens da vítima, as autoridades judiciárias do Grão-Ducado do Luxemburgo informaram-nos que tinham identificado a mulher com o corpo desmembrado: era uma nacional portuguesa residente no Grão-Ducado do Luxemburgo”, assina François Pérain, promotor público de Nancy.
“O uso de ADN permitiu a confirmação dessa identidade”, acrescentou.
O Ministério Público de Diekirch, Luxemburgo, pediu para receber informação sobre a investigação. O procurador de Nancy enviou, na sexta-feira, dia 30 de setembro, informação às autoridades judiciais de Luxemburgo.
Em causa, o corpo desmembrado e decapitado encontrado a 19 de setembro em Mon-Saint-Martin, França. Trata-se de Diana Santos, uma emigrante portuguesa de 40 anos, natural das Caxinas (Vila do Conde), e que se encontrava desaparecida.
Sem pistas sobre a identidade do cadáver, o procurador francês libertou imagens de duas tatuagens da vítima. Foi através delas que um ex-namorado reconheceu que poderia tratar-se de Diana Santos. João Pereira confirmou que foi à morgue reconhecer o cadáver.